Governo Federal: proposta de reajuste a servidores é de até 7,8% a partir de março
Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, já havia anunciado estudos para reajuste dos servidordes do governo federal
FERNANDO CEZAR ALVES PUBLICADO EM 17/02/2023, ÀS 10H40
Os servidores público do governo federal já podem contar com reajuste salarial a partir de 1 de março. Acontece que foi divulgado, na última quinta-feira, 16 de fevereiro, um ofício, assinado pelo secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Eduardo Aburlu Mendonça, que prevê revisão de 7,8% na atual remuneração do funcionalismo, já a partir de 1 de março de 2023. A análise de melhorias salariais já havia sido anunciada, recentemente, pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
A proposta foi discutida, na quinta-feira, na reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) e agora será encaminhada para discussão para as entidades representativas de classe. Uma nova reunião deve ocorrer entre os dias 24 e 28 de fevereiro, para análise de críticas e contrapropostas.
Além do reajuste real sobre os salários, a medida apresentada, que ainda deve ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também prevê reajuste do auxílio-alimentação, que pode passar dos atuais R$ 458 para R$ 658, em um aumento real de 43,6%.
No último dia 13, a ministra da Gestão havia anunciado um reajuste do funcionalismo, com negociação anual até abril, de até 9%.
Este quantitativo ainda é possível e está sendo discutido. Porém, neste caso os reajustes não poderão ser concedidos a partir de março, mas da seguinte forma:
- a partir de abril, com 8%
- a partir de maio, com 9%
Dweck também havia prometido negociar revisão do valor atualmente pago pelo auxílio-alimentação, condição que está efetivamente sendo considerada. "Os servidores merecem algum reajuste, mas dificilmente será para compensar toda essa perda", disse, na ocasião, se referindo ao total acumulado durante a gestão Jair Bolsonaro.
Em janeiro, durante cerimônia de posse, a ministra já havia anunciado que sua principal missão é ampliar a eficiência do governo, sem a criação de novos cargos. Porém, dentro deste contexto reforçou a valorização do funcionalismo. Neste sentido, disse que, entre as prioridades, está recriar a mesa permanente de negociação com os servidores públicos. “Iremos retomar o debate sobre reestruturação de carreiras, remuneração e realização de concursos públicos”, disse a minsitra, na ocasião. "Para atingirmos essa eficiência na gestão, o primeiro passo primordial é interromper o processo de desmonte do Estado brasileiro que ocorreu ao longo dos últimos anos”, reforçou.
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