domingo, 31 de janeiro de 2021

Suspensão da gratuidade para idosos de 60 a 65 anos no transporte público da cidade de SP passa a valer a partir de segunda

 


A tarifa ainda será gratuita para pessoas com mais de 65 anos. A medida vale para ônibus municipais de São Paulo e intermunicipais (EMTU), Metrô e CPTM.

Por Patrícia Falcosky, SP2 — São Paulo

 


Idosos entre 60 e 65 anos passam a pagar passagem a partir de segunda (1º)

A partir desta segunda-feira (1º) chega ao fim a gratuidade no transporte público para idosos com idades entre 60 e 65 anos em São Paulo.

A suspensão foi uma determinação do governador do estado, João Dória, e do prefeito da capital, Brunos Covas. A Justiça de São Paulo tentou derrubar a nova determinação, no entanto, o governo recorreu e conseguiu manter.

A tarifa ainda será gratuita para pessoas com mais de 65 anos, benefício garantido pela lei federal que instituiu o Estatuto do Idoso. Os cartões de pessoas que não completarem 65 anos até o dia 1º de fevereiro de 2021 serão cancelados.

De acordo com o decreto, o Bilhete Único Especial da Pessoa Idosa pode ser obtido mediante cadastramento na SPTrans, pelos usuários com idade igual ou superior a 65 anos, que comprovadamente residam nos municípios que compõem a Região Metropolitana de São Paulo.

A medida vale para os ônibus municipais de São Paulo e intermunicipais (EMTU), Metrô e CPTM.

Em dezembro de 2020, em nota, o governo de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo informaram que a mudança na política de benefícios no transporte de idosos "acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população

Movimentos de caminhoneiros confirmam paralisação amanhã

 


Uma das entidades envolvidas na pauta de reivindicações prevê que 800 mil motoristas devem cruzar os braços em todo o país

Do R7, com Agência Record
 
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Caminhoneiros devem fazer protestos em importantes rodovias do país
Caminhoneiros devem fazer protestos em importantes rodovias do país
Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo - 29.1.2021

Duas entidades representativas de caminhoneiros confirmaram a paralisação da categoria prevista para esta segunda-feira (1º) em todo o país. O movimento é em protesto contra o alto preço do diesel, segundo os organizadores.

O CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) diz ter encaminhado a vários órgãos da administração pública ofícios informando sobre os protestos em rodovias.

O presidente do CNTRC, Plínio Dias, afirmou ontem em vídeo nas redes sociais que não haverá fechamento total de rodovias e que o trânsito de caminhões de serviços essenciais será liberado, assim como ônibus e carros de passeio.

A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) também integra o movimento e prevê que cerca de 800 mil caminhoneiros devem participar dos atos na segunda-feira.

Concessionárias de rodovias foram à Justiça nos últimos dias e garantiram liminares que proíbem qualquer tipo de ato nos trechos administrados por ela.

Na sexta-feira (29),  uma juíza da 2ª Vara do Fórum de Santa Isabel (SP), atendeu a um pedido da concessionária Nova Dutra e determinou multa para quem organizar atos na BR-116 entre São Paulo e Rio de Janeiro.

A autuação pode ser de R$ 10 mil em caso de pessoa física e de até R$ 100 mil se envolver pessoa jurídica.

Já na Regis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, a multa diária é de R$ 2.000,00 em caso de paralisação, "de cada um dos adeptos do movimento e dos organizadores que forem identificados como responsáveis pelo evento", de acordo com decisão judicial.

presidente Jair Bolsonaro chegou a pedir aos caminhoneiros para que não fizessem o ato.

"Fiz apelo aos caminhoneiros. Sabemos dos problemas deles. Se tivesse condições, zeraria PIS/Cofins óleo diesel, que está em R$ 0,33, mas vamos tentar zerar pelo menos, mas não é fácil", disse no sábado (30), após passear de moto em Brasília.

Criança era mantida dentro de barril e chegou a se alimentar de fezes

 


Crédito: Divulgação/Polícia Militar de Campinas

No último sábado (30), uma criança, de 11 anos, foi resgatada pela Polícia Militar de Campinas. A vítima era mantida por um casal em cárcere privado dentro de um barril, amarrada e com o tampo fechado por uma peça de mármore.

Uma denúncia anônima direcionou os policiais até o local, um barraco que fica no Jardim Itatiaia, periferia da cidade. De acordo com o 2° Sargento Mike Jason, que acompanha a ocorrência, a situação em que o menino foi encontrado era “desoladora”.

“Ele disse para mim que chegou a comer fezes, porque não davam comida para ele”, contou Mike.

Segundo as autoridades, a criança não é filha biológica do casal.

“O homem disse que uma mulher, usuária de drogas, e com quem ele teve relação, afirmava que o filho era dele. Essa usuária abandonou o menino com ele e a atual companheira”, explicou Jason.

A vítima foi levada para o Hospital Ouro Verde, também em Campinas, com quadro de desidratação extrema. Ao UOL, uma fonte que estava na unidade de saúde quando o caso foi apresentado, relatou que o garoto disse à equipe de enfermagem que os tratamentos eram ainda piores.

“Ele me disse que o homem jogava água sanitária e água fria para dar banho nele”, disse o membro da equipe de enfermagem.

A tia da vítima compareceu ao hospital e, segundo a fonte ouvida pela reportagem, ela alegou que o menino teria um problema psiquiátrico e que “dava muito trabalho”.

O jovem foi alimentado e aguarda resultados de exames. A alta só vai acontecer quando ele estiver em um peso considerado ideal. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas.

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