terça-feira, 31 de agosto de 2021

Estudo mostra como armas vão parar nas mãos de bandidos


 

Revólver 38 é a arma mais usada nos roubos e a que mais mata brasileiros. Armas usadas em crimes comuns migram do mercado legal para o ilegal.

O Bom Dia Brasil teve acesso, com exclusividade, a um estudo que o Instituto Sou da Paz fez sobre a origem das armas no país e como elas vão parar nas mãos dos bandidos. Um dos dados dessa pesquisa que chamou atenção é que a arma mais usada nos roubos, a que mais mata o brasileiro, é o revólver 38.

Esse resultado é muito preocupante. As armas usadas nos crimes comuns das grandes cidades são nacionais, que migram do mercado legal para o ilegal. O levantamento incluiu 49.248 armas apreendidas em quatro estados: São PauloRio de JaneiroEspírito Santo e Minas Gerais.

A base das informações foram os boletins de ocorrência. As armas de calibres curtos são as mais apreendidas, 77%. O principal é o revólver calibre 38, com quase 30% e esta é a arma mais usada pelas empresas de segurança no país. Vamos ver como é o caminho destas armas e como elas chegam às mãos do crime.

“Foi aquela gritaria, já deu o disparo, ‘perdeu perdeu’, aquela gritaria toda, levaram celular, dois coletes, dois revólveres e a ‘12’. Chegou esse indivíduo, que era um bandido, e me levou para a porta giratória; ‘libera, libera, ou eu mato ele agora’. A gente se torna uma presa fácil. Vamos pegar o vigilante, ele não tem 15 dias de curso. Hoje, pela lei, são 20 dias de curso, então você não tem aquele preparo”, diz o vigilante Edson José da Silva.

“Não há preparo, não há treinamento que se possa fazer e não é justo que se peça isso da segurança privada para coibir o crime mais sofisticado, o crime do assalto a banco ou mesmo do carro-forte, ele não está preparado para isso, até porque, com um revolver na cintura, ele nunca vai conseguir impedir ou parar a ação de criminosos mais organizados, com armas com alto poder de destruição”, disse o diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques.

A notícia do roubo das armas virou o principal assunto na vizinhança. A empresa vinha funcionando de forma precária por causa de dificuldades financeiras. Para entrar na sala de armas os ladrões praticamente arrancaram uma porta-cofre da parede. Ela foi arrombada. Lá dentro ficavam todas as armas, cada uma em um caixilho de uma prateleira. Os ladrões escolheram. Levaram 507 revolveres, duas espingardas e uma pistola.

“É um absurdo, porque essas armas estão ali prontas para serem desviadas, ou no mínimo não estão sendo guardadas de maneira eficiente o suficiente para evitar que estas armas acabem abastecendo a criminalidade”, afirma Ivan Marques.

Assim que os criminosos entraram, eles já renderam os dois seguranças, que foram amarrados e trancados em uma sala. Eles fugiram pela porta da frente levando 60 armas: 20 espingardas calibre 12 e 40 revólveres calibre 38 que estavam guardados em um armário.

“O problema sério que nós temos é o desvio e perda de armas em enormes quantidades. Quem mais fornece armas para o crime hoje, como elemento isolado, é justamente a empresa de segurança privada. Deveria estar oferecendo segurança e está oferecendo insegurança, fornece mais armas para o crime do que o Paraguai e a Bolivia juntos”, afirma o consultor de segurança José Vicente.

“Essas são armas que nós chamamos aqui de armas de uso permitido, são calibres permitidos. Nós temos aqui um revolver 38, que é uma arma muito padronizada para as empresas de segurança privada, não mais para as polícias. Esse é um revólver que tem mais de três anos de uso, tem mais de 50 mil tiros. Esse aqui é a mesma arma, é um revólver também. Ele é calibre 38, também da mesma marca, só que essa arma tem mais de 50 anos. Isso é para mostrar que um revólver ou um armamento, ele não é produto perecível, é equipamento de longevidade”, relata o especialista em segurança Diógenes Lucca, enquanto apresenta as armas.

“O criminoso elege o revólver calibre 38 de fabricação nacional como o perfil da arma usado prioritariamente nos crimes. O que a gente pode dizer é que o que mata o brasileiro hoje e o que acaba sendo usado para auxiliar o roubo do brasileiro hoje é um revólver de calibre 38 de fabricação nacional”, diz o diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques.

Foi um 38 de fabricação nacional que tirou a vida do analista de sistemas Renato da Silva Medeiros, de 31 anos, em janeiro, em um bairro da Zona Leste de São Paulo.

“Tava’ eu e meu amigo no carro, a gente estava ajeitando as pranchas e o Renato estava no portão. Estavam dois armados e desceram três do carro. Teoricamente, eles iam levar o carro, o celular, dinheiro, as pranchas e a gente ia na delegacia fazer um boletim de ocorrência e mais um dia normal em São Paulo. Seria isso e acabou acontecendo essa tragédia”, relata um amigo de Renato.

“Essa migração de uma arma que nasce legal e acaba no mercado ilegal é o que precisa ser olhado com mais atenção pelas nossas forças de segurança para coibir este tipo de situação, para impedir que estas armas cheguem às mãos dos criminosos”, afirma Ivan Marques.

“Nunca imaginei que eu ia perder o meu filho com 31 anos. De repente eu saio, escuto um tiro, levanto, vou lá fora, está meu filho deitado. Até agora eu começo a pensar e a minha vida parece que não tem mais sentido. A minha luz que tinha dentro de mim apagou”, diz Alcileide Medeiros, mãe de Renato.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada disse que combate a clandestinidade e que todos os vigilantes são treinados por instrutores credenciados pela Polícia Federal.

A Polícia Federal, responsável pela fiscalização, informou que no ano passado aplicou 2,9 mil multas e cancelou os registros de cem empresas e que não há, no sistema, uma ferramenta capaz de medir quantas armas são roubadas das empresas.

Na reportagem de quinta-feira (22) o Bom Dia Brasil vai mostrar que, mesmo depois de apreendidas pela polícia, as armas voltam para o crime.

Comunicado oficial da Fundação CASA aos SERVIDORES

 Na data de hoje, a Fundação CASA soltou comunicado DRH N° 059/2021, orientando os servidores como serão repostas as parcelas do FGTS que não foram recolhidas no período de maio a agosto/2021 que serão depositadas no período de setembro a dezembro/2021.

Só não deixou claro se as parcelas divididas, serão acrescidas de juros e mora devidos.
Veja o comunicado no site e nas redes do SITSESP.

O SITSESP É DE TODOS, PARA TODOS, TRABALHANDO COM TODOS.


Ética e Sustentabilidade no Condeca,

 





VAMOS DEBATER!!
No Estado de São Paulo, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condeca-SP) foi criado a partir da Lei Estadual nº 8074, de 1992. Sua regulamentação deu-se pelos Decretos Estaduais nº 39059/1994 e 39104/1994.
O Condeca-SP é constituído por 40 conselheiros, para um mandato de dois anos. Tem como uma de suas principais atribuições a participação na elaboração das políticas de atendimento à criança e ao adolescente. Para isso, busca envolver o governo e a sociedade em discussões profundas sobre
os problemas e os desafios nessa área. Estimular a criação de ações inovadoras para assegurar os direitos de crianças e adolescentes é outra de suas atribuições.
Nessa missão, atua em parceria com conselhos de direitos e tutelares, organizações governamentais e sociedade civil, com ações de capacitação e realização de encontros e discussões junto aos conselhos municipais de todo Estado, em
busca de soluções às demandas existentes, com o objetivo de cumprir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
.Linhas de atuação do Condeca
Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes;
Combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes;
Cooperar com os municípios no atendimento da criança e do adolescente e apoiar iniciativas intermunicipais e regionais nesse sentido;
Avaliação e acompanhamento do Atendimento Socioeducativo do adolescente em conflito com a lei;



segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Comunicado oficial da Fundação CASA aos SERVIDORES

 

A Diretora de Divisão de Recursos Humanos da Fundação Centro de Atendimento 

Socioeducativo ao Adolescente – Fundação CASA/SP, no uso de suas atribuições e 

considerando a determinação da Presidência.

COMUNICA

1 – Fica suspensa a aplicabilidade do Comunicado DRH 051/2021, que revogou o 

Comunicado DRH 035/2021, em especial no que diz respeito aos descontos das cotas de 

vale refeição em dias de ausências, em cumprimento à decisão judicial da 74ª Vara do 

Trabalho de São Paulo;

2 – Permanece o valor unitário de R$ 23,35 da cota do Vale Refeição para o mês de 

Setembro/2021, sendo o valor correspondente a cota unitária de R$ 21,41, com crédito 

previst


o para 1º de setembro de 2021 e valor complementar referente a diferença do valor 

unitário de R$ 23,35, com crédito previsto para 06/09/2021;

3 – Os descontos ocorridos durante a vigência do Comunicado DRH 035/2021 e 051/2021 

serão ressarcidos, através de crédito diretamente no cartão VR no mês de setembro de 

2021;

4 – Caso a decisão da 74ª Vara do Trabalho de São Paulo seja modificada ao final do processo, 

a Divisão de Recursos Humanos levará ao conhecimento de todos através de Comunicado 

específico.

D.R.H., em 30 de agosto de 2021.

Silvia Elaine Malagutti Leandro

Diretora Divisão de Recursos Humanos

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

058/ 2021

ASSINADO DIGIT

DF vai promover policiais para “conter” atos do dia 7, diz jornal

 


 


O governo do Distrito Federal decidiu liberar mais de R$ 10 milhões para conter uma possível insatisfação da Polícia Militar, considerada um dos alicerces do presidente Jair Bolsonaro. O valor deve ser usado na abreviação do tempo de promoções de mais de 2,4 mil policiais. A informação é do jornal O Estado de São Paulo.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), assinou o decreto das promoções na semana passada. Agora, em vez de 53 promoções de policiais, em 2021, serão 2.495, de praças a oficiais, sem contar os bombeiros. A medida representa um incremento salarial de pelo menos R$ 200 a policiais.

Para a assinatura do decreto das promoções, Ibaneis reuniu secretários, deputados distritais e federais e até a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda.

– Estive com os governadores e todos mostrando muita preocupação com os eventos do 7 de setembro que se anunciam muito difíceis. Eles estão preocupados com a insurreição das tropas. Eu disse de forma muito tranquila: aqui no DF não temos esse problema – disse o governador.

*Com informações AE

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