SEMILIBERDADE Na unidade de Jundiaí são 16 jovens, com idades entre 13 e 21 anos, tendo o tráfico como principal ato infracional, seguido de roubo
POR MARIANA CHECONI
Por fora, somente uma casa comum, sem nenhuma identificação, em um bairro de Jundiaí. Dentro dela, 16 meninos com idades entre 13 e 21 anos cumprindo Medida de Semiliberdade do Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa). Apesar de cumprir penas de tráfico de drogas e roubo, os jovens têm o direito de estudar, visitar a família aos finais de semana e provar que podem ser inseridos na sociedade.
A diretora da instituição, Denise Leonel Cacko, revela que a medida de semiliberdade é completamente diferente da internação, pois os meninos fazem tudo fora da casa. "Para que isso seja possível, o apoio do município é fundamental. Diferente da internação, adotamos a intervenção, trabalho feito com a equipe de referência. Uma psicossocial, uma pedagógica e uma de segurança. Tudo que fazemos com os meninos é pautado nessas reuniões. O diferencial dessa medida é que todos têm uma agenda, com diversas atividades com interesse em fazer como cursos e prática de esportes. Além disso, é o jovem que visita as famílias no fim de semana e não o contrário", afirma.
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