Atualmente, são quase 10 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo, dedicados à missão crucial de reabilitar jovens infratores. Eles desenvolvem programas educacionais, oferecem capacitação profissional e fornecem apoio psicológico e social, preparando esses jovens para uma reintegração bem-sucedida à sociedade após o cumprimento da medida socioeducativa.
Entretanto, a categoria tem sofrido os impactos de uma política de fechamento de unidades, enfrentando desafios adicionais como problemas de segurança e exaustão física e mental.
Neemias Souza, uma liderança representativa dos trabalhadores com 23 anos de dedicação à Fundação Casa desde os tempos da antiga FEBEM, relembra momentos de luta, em 2005 a entidade decidiu demitir unilateralmente mais de mil trabalhadores. A união e a mobilização foram cruciais para garantir na justiça e a recontratação dos demitidos.
Hoje, estamos diante de uma nova ameaça. O governo Tarsísio prioriza a terceirização por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs), colocando em risco o emprego de milhares de trabalhadores. O fechamento de unidades é parte do processo de privatização, oprimindo trabalhadores com transferências compulsórias, gerando desconforto e preocupação, afetando diretamente a vida desses profissionais e suas famílias.
A união e o empenho dos trabalhadores são fundamentais na luta por respeito e dignidade, enfrentando as constantes ameaças aos direitos trabalhistas. O tema tem dominado o processo eleitoral no sindicato da categoria, com eleições agendadas para iniciar em 18 de março, finalizando em 22 do mesmo mês.
A renovação na gestão do sindicato da categoria é amplamente defendida pelos trabalhadores, com debates acalorados nos grupos de WhatsApp. eles entendem que a atual gestão não tem demonstrado capacidade de liderar a entidade. num momento tão difícil. Temendo a derrota, a situação tenta barrar a inscrição da chapa 2 de oposição com manobras questionadas na justiça, que concedeu liminar garantindo o direito da Chapa 2 de participar do pleito.
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