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sexta-feira, 19 de julho de 2024
A grife dos presídios: ex-camelô fatura R$ 30 mil com looks para ‘cunhadas’; veja imagens
Camilla Bezerra lançou marca na internet após descobrir oportunidade de mercado nas filas de penitenciárias em São Paulo
16/07/2024 às 13:02 | Atualizado 16/07/2024 às 17:11
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Camilla Bezerra tem 32 anos e uma longa jornada profissional. Já foi camelô no Brás, bairro tradicional da região central de São Paulo, trabalhou como modelo, vendedora e social media, além de ter sido cabeleireira e colorista na rua Augusta, também no centro da capital paulista. Dois anos atrás, no entanto, a empreendedora começou a etapa mais promissora de sua carreira, criando looks e vendendo roupas para as ‘cunhadas’.
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Esse é o apelido usado entre elas próprias para se referir umas às outras, já que na cadeia os presos são tratados como ‘irmãos’. E foi nesse público que Camilla encontrou a oportunidade que passou a lhe render R$ 30 mil mensais de faturamento no ‘Bazar da Bez’.
Foi visitando o marido, preso em Itapetininga (SP) por tentativa de furto qualificado e condenado a 5 anos e 10 meses de prisão, que ela se sentiu motivada a construir roupas que pudessem dar elegância e beleza, dentro dos limites, para as companheiras de fila. A ideia veio depois de uma nova regra de padronização de vestimenta, definida pela Secretaria de Administração Penitenciária em 2022.
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