Funcionários da Fundação Casa protestaram nesta terça-feira (23/5) contra projeto que aumenta salário das polícias e não inclui a categoria
atualizado 23/05/2023 19:49
São Paulo – Servidores da Fundação Casa protestaram nesta terça-feira (23/5) contra o projeto de lei de reajuste salarial das polícias, em votação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
O grupo, assim como a polícia penal, ficou de fora da proposta de reajuste às polícias apresentada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Os servidores lotaram a área destinada a visitantes no plenário da Alesp carregando faixas com os dizeres “Tarcísio, a culpa é sua” e “greve por dignidade na Fundação Casa”. Diante do protesto, que interrompeu a sessão, eles foram retirados da galeria por policiais militares.
Funcionários da Fundação Casa estão em greve desde o início do mês por falta de acordo salarial com o governo estadual.
No início do mês, o governo Tarcísio propôs um reajuste de 6% aos salários dos funcionários da fundação com incidência sobre outros benefícios como vale-refeição e vale-alimentação.
A proposta foi feita no mesmo dia em que o governador apresentou o projeto de aumento às polícias na Alesp e depois que a categoria já havia decidido entrar em greve. Eles recusaram a proposta e mantiveram a paralisação.
Sessão foi suspensa
Após a base governista votar contra a inclusão de novas emendas no projeto de lei – sendo uma delas pelo acréscimo da categoria nos reajustes – o grupo gritou contra os deputados. O presidente André do Prado (PL) suspendeu a sessão por cinco minutos para “restabelecer a ordem” e deu um recado aos servidores.
“Vocês são bem vindos nessa Casa, mas vocês conhecem o regimento. Se as coisas transcorrerem dessa forma, teremos que tomar outras atitudes para que isso não ocorra”, ameaçou o parlamentar.
Na sequência, diante da continuidade dos gritos contra os deputados da base governista, incluindo parlamentares da chamada “bancada da bala”, os servidores foram retirados do plenário.
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