Caso aconteceu na noite desta segunda-feira (19), no bairro Cidade Náutica
Atualizado em 20/12/22 - 12:15
Um homem de 37 anos foi baleado nas pernas e costas enquanto cobria o turno de um colega segurança em um supermercado na noite desta segunda-feira (19), em São Vicente. O criminoso fugiu após o atentado. A Tribuna apurou que a vítima é agente socieducativo da Fundação Casa e atua na unidade de Praia Grande. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal.
O caso aconteceu por volta das 22h40, na Avenida Marcolino Xavier de Carvalho, no bairro Cidade Náutica. De acordo com relatos de testemunhas à Polícia Civil, o criminoso – que vestia um moletom vermelho e capuz preto – chegou ao mercado em um carro Nissan Kicks e surpreendeu o agente disparando três vezes contra ele.
A vítima conseguiu reagir e também efetuou três disparos. No entanto, não se sabe se o criminoso chegou a ser atingido. Segundo apuração da TV Tribuna, o homem fugiu de carro e abandonou o veículo em um local próximo ao cenário do crime.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar no local, o agente já tinha sido encaminhado ao Hospital Municipal por meios próprios. De acordo com a afiliada da TV Globo, a vítima passou por uma cirurgia e está bem.
O caso foi registrado na Delegacia Sede de São Vicente. Dois celulares, sendo um do segurança, foram apreendidos, assim como a arma da vítima e o veículo usado pelo criminoso.
Após a apreensão, a Polícia Civil constatou que o carro era fruto de um roubo ocorrido em Santos. Desta forma, a proprietária do automóvel foi até a delegacia para recuperá-lo na manhã desta terça-feira (20).
A assessoria da Fundação Casa confirmou que a vítima é servidor, mas informou que a instituição não tem conhecimento sobre qualquer outro trabalho referente ao agente.
Ataque a agentes socioeducativos
Ainda neste mês, um agente socieducativo de 45 anos morreu durante a fuga de sete adolescentes do Centro de Internação Provisória, Fundação Casa, em Guarujá.
Segundo o delegado, a morte foi em decorrência da ação dos internos. "Independentemente se foi em razão do estrangulamento ou se ele sofreu um ataque cardíaco em razão de ter sido feito refém, amarrado".
O caso aconteceu no último dia 11. Evaldo Gomes de Souza deixou a esposa e a filha adolescente.
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