Fantástico teve acesso à investigação que mostra como 'Chico Propina' usou dinheiro ilegal para acumular um patrimônio chamado de 'faraônico' pela polícia. E como o esquema pode ter ajudado a financiar até a campanha de um deputado federal.
Em São Paulo, um homem apelidado de “Chico Propina” é acusado de liderar uma organização criminosa que distribuía mais de R$ 1 milhão todos os meses para dirigentes de um dos maiores sindicatos do Brasil.
O Fantástico teve acesso à investigação que mostra como ele usou dinheiro ilegal para acumular um patrimônio chamado de "faraônico" pela polícia. E como o esquema pode ter ajudado a financiar até a campanha de um deputado federal.
Você vai ver nesta reportagem:
- Propinas eram detalhadas - com apelidos, cargos e valores – em planilha. O total passa de R$ 1 milhão por mês.
- O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo representa cerca de 50 mil pessoas e é o maior do país na categoria. O secretário-geral é Francisco Xavier da Silva Filho. Conhecido também como Chiquinho, “Chico Rico” ou “Chico Propina”.
- Em um celular foi encontrada uma "lista de propinas", indicando pagamentos de até R$ 280 mil por mês para outros 16 dirigentes do sindicato, além do “Chico Propina”.
- A investigação identificou que parte desse dinheiro vinha de empresas de ônibus. Outra parte do valor vinha de empresas contratadas pelo sindicato.
- Chico Propina, que é apontado pela Polícia Civil como líder da organização criminosa, acumula um patrimônio que impressionou os investigadores.
- Uma das pessoas influentes seria o deputado federal José Valdevan de Jesus Santos, do PL, conhecido como Valdevan 90. A suspeita é de que parte do dinheiro desviado do sindicato financiou a campanha dele em 2018. O que chamou a atenção do Ministério Público é que Valdevan morava há 30 anos em São Paulo, mas se candidatou e foi eleito por Sergipe - estado onde nasceu
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