segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Servidores da segurança protestam contra o governo de MG; VÍDEO

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Por Carolina Caetano, Camila Falabela e Ernane Fiuza, g1 Minas e TV Globo — Belo Horizonte

 


Protesto Forças de Segurança
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Protesto Forças de Segurança

Servidores das Forças de Segurança de Minas Gerais se reúnem e protestam, nesta segunda-feira (21), em Belo Horizonte,  reivindicando  a recomposição salarial de policiais penais, militares, civis e agentes socioeducativos. 

No início da tarde, eles chegaram à Praça da Assembleia, na Região Centro-Sul da capital. O protesto começou às 9h na Praça da Estação, no centro de BH.

Os manifestantes usaram faixas e cartazes durante o ato, e o trânsito na Avenida do Contorno teve que ser desviado. 

Algumas pessoas usaram bombas pra chamar atenção. No fim da manhã, os servidores seguiram até a Praça Sete.

Até as 14h40, o grupo seguia na Praça da Assembleia e no entorno.

Agentes de segurança protestam na praça da Assembleia. Crédito: Fred Dávila / TV GLOBO
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Agentes de segurança protestam na praça da Assembleia. Crédito: Fred Dávila / TV GLOBO

Agentes de segurança decidem rumo do protesto em Minas Gerais. Crédito: Fred Dávila / TV GLOBO
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Agentes de segurança decidem rumo do protesto em Minas Gerais. Crédito: Fred Dávila / TV GLOBO

Trânsito

O protesto causa reflexos no trânsito de áreaRetenções são registradas no cruzamento da Avenida Álvares Cabral com Rua Rodrigues Caldas, na Avenida Raja Gabaglia e na Avenida Olegário Maciel.

O trânsito foi fechado na Avenida Amazonas, sentido Praça Raul Soares — Foto: Lucas Franco/ TV Globo

O trânsito foi fechado na Avenida Amazonas, sentido Praça Raul Soares — Foto: Lucas Franco/ TV Globo

Manifestantes seguiram até a Praça 7
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Manifestantes seguiram até a Praça 7

Manifestante se reuniram na Praça da Estação — Foto: TV Globo

Manifestante se reuniram na Praça da Estação — Foto: TV Globo

O ato como tem como objetivo exigir que o governador Zema cumpra um acordo que fez com a categoria para recompor perdas inflacionárias dos vencimentos de policiais militares, civis e penais, bombeiros militares e agentes, no fim de 2020.

Manifestantes passaram pela Praça Raul Soares, no Centro — Foto: Lucas Franco/TV Globo

Manifestantes passaram pela Praça Raul Soares, no Centro — Foto: Lucas Franco/TV Globo

Um projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) previa uma recomposição de 41% para a remuneração dos profissionais da área de segurança, dividida em três parcelas: uma em julho de 2020, uma em setembro de 2021 e outra em setembro de 2022.

Manifestação aconteceu na Praça da Estação, no hipercentro de Belo Horizonte — Foto: TV Globo

Manifestação aconteceu na Praça da Estação, no hipercentro de Belo Horizonte — Foto: TV Globo

Manifestantes seguiram até a Praça Sete — Foto: Ernande Fiuza/TV Globo

Manifestantes seguiram até a Praça Sete — Foto: Ernande Fiuza/TV Globo

g1 Minas procurou o governo de Minas, que informou que, "com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, projeto que aguarda análise da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o Estado terá condições de aplicar a recomposição da inflação nos salários de todas as categorias do funcionalismo público, e dar continuidade ao pagamento das dívidas herdadas, como os repasses para os municípios e os depósitos judiciais".

Afirmou também que mantém diálogo aberto com todas as categorias, levando em conta as necessidades dos servidores e o importante trabalho prestado por eles ao estado.

"Mesmo diante a todas as dificuldades financeiras enfrentadas e aprofundadas pela crise sanitária da pandemia, em 2020, foi concedido reajuste de 13% para as forças de segurança", disse.

Manifestação contou também com a Polícia Penal  — Foto: TV Globo

Manifestação contou também com a Polícia Penal — Foto: TV Globo

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que reconhece a manifestação "como legítima e respeita a liberdade de manifestação".

Segundo a presidente do Sindicato dos Delegados de Minas Gerais, Maria de Lourdes Camilli, os policiais civis não vão mais trabalhar além do limite.

"O poder de compra do policial civil, principalmente o da base, o investigador, o escrivão, o delegado substituto, eles estão passando necessidades materiais. Tem gente passando fome. Nós estamos fazendo campanha, inclusive, para ajudá-los. A inflação impacta pra todo mundo, e quem sofre é a família", afirmou a presidente.

Protesto teve apoio do comandante-geral da PM

Nesta sábado (19), o comandante-geral da PM, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, anunciou apoio ao protesto. Segundo o militar, trata-se de um evento legítimo e que "qualquer ato que saia do campo de uma manifestação pacífica poderá fazer com que a nossa marca seja apedrejada e dificulte a manutenção de nossa sustentabilidade".  

"Continuaremos em franca negociação com o governo do estado, que já reconheceu nossas perdas inflacionárias e busca soluções para a reposição da remuneração da tropa que tem se desdobrado, inclusive na pandemia, para que o estado continue a ser referência em segurança pública".

Confira os vídeos mais assistidos no g1 Minas:

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