sábado, 18 de dezembro de 2021

Abono salarial para professores de SP é publicado no Diário Oficial; pagamento deve ocorrer em 5 dias úteis, segundo secretário

  

vai de R$ 3 mil, para quem trabalha 12 horas por semana, até R$ 16,2 mil, para quem atua mais de 65 horas por semana, e será parcelado. Veja quem pode receber.


Dinheiro  — Foto: Natalia Filippin/G1

Dinheiro — Foto: Natalia Filippin/G1

O decreto que autoriza um abono salarial aos professores da rede estadual de ensino ainda neste ano foi publicado no Diário Oficial do estado de São Paulo neste sábado (18).

O pagamento será feito em duas parcelas – a primeira deve ocorrer daqui cinco dias úteis, segundo o secretário da Educação estadual Rossieli Soares.

“Após cinco dias, depois da publicação do decreto, será feito a primeira parcela, serão duas parcelas para um professor de 40 horas, o abono será de R$ 10 mil, a primeira parcela de R$ 5 mil e a segunda, de R$ 5 mil, obviamente cinco dias após a publicação do decreto", afirmou Rossieli Soares, secretário da Educação estadual.

O governo paulista calcula que 190 mil profissionais devam receber o abono, que será destinado apenas aos profissionais do quadro do magistério, como professores, coordenadores, diretores de escola, supervisores e dirigentes de ensino.

De acordo com o decreto publicado no Diário Oficial, docentes com contrato temporário que tiverem atuado na rede estadual durante todo o ano de 2021 também serão beneficiados.

proposta aprovada na Alesp prevê que o abono salarial seja pago proporcionalmente à carga horária semanal de trabalho de cada profissional da educação contemplado até 31 de dezembro.

O benefício vai de R$ 3 mil, para quem trabalha até 12 horas por semana, até R$ 16,2 mil, para os profissionais que atuam mais de 65 horas semanais (veja tabela abaixo).

O texto diz ainda que o valor do abono não poderá ser superior a 50% da remuneração bruta anual do servidor.

Pagamento de abono salarial será de acordo com a carga horária semanal do professor — Foto: Reprodução

Quem ficou de fora?

Aposentados e servidores que integram o quadro de apoio da educação, como agentes de organização escolar, merendeiras e cozinheiras não foram incluídos no projeto do governo paulista e, portanto, não receberão o abono.

O líder do governo na Alesp, deputado Vinícius Camarinha (PSB), explicou que a gestão estadual deve mandar um outro projeto de lei para que essas outras categorias, que são de menor salário na educação, também sejam contempladas.

"O governo está preparando a inclusão de outras categorias, dos agentes de organização escolar, além de categorias de outras secretarias", afirmou Camarinha.

O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, também divulgou nas redes sociais que o governo paulista pretende mandar um novo projeto de lei à Alesp para contemplar o restante dos profissionais – segundo ele, a expectativa é que uma lei seja criada em janeiro.

Na ocasião do lançamento do bônus, em 15 de outubro, o secretário afirmou que a verba que vai pagar o benefício ao magistério vem do  Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e tem destinação específica para o magistério 

"Nós queremos sim que todos os agentes de organização também participem do abono. Solicitamos ao nosso jurídico, desde o início. Estamos ainda brigando por isso e vamos continuar brigando, porque eles realmente merecem. Mas por que eles não participam do abono? Porque o abono salarial é ligado à regra do 70% do novo Fundeb. Os 70% do novo Fundeb, eles só podem ser aplicados dentro do quadro do magistério", explicou. 

O secretário estadual da Educação de São Paulo, Rossieli Soares. — Foto: Daniel Guimarães/Secom/EducaçãoSP

Investimentos

Nos cálculos da gestão Doria, o pagamento deve destinar cerca de R$ 2,2 bilhões para o pagamento dos 190 mil profissionais do magistério contemplados.

Em outubro, Rossieli Soares havia dito que o pagamento não é um bônus, já que não está atrelado a metas e não será incorporado aos vencimentos.

"É uma forma de reconhecer todo o trabalho, todo o empenho que vocês estão tendo, não só na pandemia", afirmou.

VÍDEOS: Tudo sobre São Paulo e região metropolitana

COMENTÁRIOS

Veja também

G1 RJ

Vídeo mostra vítima de hidrolipo sendo operada sem anestesia

Em áudios posteriores, Maria Jandimar Rodrigues, que morreu, diz que não se lembra da imagem, mas que está sentindo muita dor e tendo perda de liquido no local da cirurgia.

18 de dez de 2021 às 16:39

Próximo
Mais do G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário