sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Correios não devem ser privatizados em 2020, mas há proposta para quebra de monopólio


 

Por mais que membros do governo Bolsonaro afirmem que há interessados na compra dos Correios e que a estatal está sendo preparada para a privatização, tudo indica que isso não deve acontecer em 2020.

De acordo com fontes da área econômica ouvidas pelo Estadão, o governo já começa a admitir que "o máximo que será possível" de fazer com privatizações em 2020 será a quebra do monopólio dos Correios no serviço postal.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a prometer quatro grandes privatizações para o início de outubro. Contudo, o cenário político no Congresso Nacional mudou e a avaliação da área econômica é de que não há clima para venda dos Correios ou Eletrobrás.

Nós vamos fazer quatro grandes privatizações nos próximos 30, 60, 90 dias - disse Guedes em julho deste ano.

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Mesmo assim, o time de Guedes garante que há um acordo prévio com membros do Congresso para a privatização de até quatro estatais. Uma delas pode ser os Correios, uma vez que a empresa já "está na fila" desde o início do mandato de Bolsonaro.

Em agosto deste ano, membros do governo chegaram a prometer que iriam enviar ao Congresso um projeto de lei para rever o monopólio dos Correios no serviço postal. Contudo, a proposta não ganhou corpo e ainda não chegou ao parlamento.

Cabe ressaltar que os Correios tem o monopólio sobre o serviço postal (cartas e afins), mas o mercado de entrega de encomendas e outros produtos não é exclusivo da estatal. Como resultado, muitas varejistas tem apostado em logística própria para contornar possíveis problemas com o serviço dos Correios.

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