Crime ocorreu na tarde deste sábado (5), no bairro Guaraú, em Peruíbe.
Por g1 Santos
Um policial militar de 35 anos foi preso após matar a tiros um empresário, de 37, durante uma discussão, na tarde deste sábado (5), no bairro Guaraú, em Peruíbe, no litoral de São Paulo.
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas informaram que a esposa da vítima tentou separar uma briga envolvendo um casal de familiares do policial militar, o que desencadeou uma discussão entre o empresário e um motorista, de 33 anos.
Em seguida, o PM foi em direção à vítima, Jorge Augusto Serafim, que, sem chances de se defender, foi baleada na região do abdômen. Após o disparo, o suspeito não socorreu o empresário e nem acionou a polícia para o atendimento à ocorrência.
Ainda conforme o registro na Polícia Civil, no momento em que era prestado socorro à vítima, o carro que a transportava colidiu contra outro veículo, no meio da Serra do Guaraú. Em seguida, o empresário foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Peruíbe, mas não resistiu e morreu no local.
Paralelamente, a Polícia Militar foi acionada para acompanhar a Guarda Civil Municipal (GCM), que realizava o atendimento da ocorrência envolvendo disparo de arma de fogo. Assim, a equipe da PM se posicionou próximo ao posto de fiscalização localizado no início da Estraga do Guaraú, para a abordagem do veículo conduzido pelo autor dos disparos.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, durante a abordagem, o suspeito imediatamente se identificou como policial militar e declarou que efetuou um disparo de arma de fogo, mas sem dizer contra quem. Ele foi detido e encaminhado à Delegacia Sede de Peruíbe.
A perícia foi acionada aos locais relacionados, requisitando exame necroscópico e toxicológico junto ao Instituto Médico Legal (IML). O policial militar negou-se a fazer exame de etilômetro. A arma utilizada no crime foi apreendida.
Além disso, foi expedido um pedido de exame de lesão corporal cautelar para o PM, bem como para o motorista, que alegou ter recebido um soco da vítima.
Foi solicitada a presença da Corregedoria da PM para acompanhar o caso e escoltar o policial ao Presídio Militar Romão Gomes, na Capital. O caso foi registrado como homicídio qualificado e acidente de trânsito.
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