Na jornada por reconhecimento, valorização e justiça, cada passo dado por um servidor do sistema socioeducativo é uma semente plantada em solo fértil. Ainda que, por vezes, pareça pequeno ou solitário, nenhum gesto é em vão quando estamos inseridos em uma luta coletiva.
O trabalho dos agentes socioeducativos vai além da segurança e da disciplina. Somos presença firme na reconstrução de trajetórias, na mediação de conflitos e no resgate da dignidade. No entanto, para que sejamos vistos e respeitados na proporção do nosso compromisso, é necessário nos unir, nos organizar e agir juntos.
Cada participação em assembleia, cada assinatura em abaixo-assinado, cada voz que se levanta em reunião ou nas redes sociais constrói um caminho de visibilidade e força. A luta coletiva não acontece só nos grandes atos ou nas paralisações — ela começa no diálogo entre colegas, na conscientização do outro, na decisão de não se calar diante da injustiça.
É natural sentir cansaço ou descrença em alguns momentos. Mas é exatamente aí que a força do coletivo se revela: alguém estará de pé quando outro precisar se apoiar. E, passo a passo, mesmo com obstáculos, avançamos.
O sistema socioeducativo de São Paulo precisa — e merece — profissionais valorizados, condições de trabalho dignas e políticas públicas que reconheçam o impacto social do nosso serviço. Mas isso só virá com pressão, unidade e persistência.
Por isso, não subestime seu papel. Cada passo importa. E quando andamos juntos, mesmo os passos mais lentos se transformam em marcha.
Seguimos firmes. Nenhum direito a menos. Nenhuma voz isolada. Toda conquista começa na união.
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