Fundação procura se desvincular da imagem da antiga Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor, antiga Febem
“Não é um presídio para castigar e nem um depósito de pessoas”, é assim que se tenta definir hoje a Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa), que procura se desvincular da imagem da antiga Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (Febem).
A frase é de Paulo Dimas Mascaretti, secretário estadual de Justiça e Cidadania e presidente da Fundação Casa, que esteve presente ontem de manhã na sede da Receita Federal em Santos para apresentar um novo projeto. Trata-se do #somostodoscasa, plano que procura tornar a gestão da fundação mais humanizada e moderna.
No programa, o intuito é articular a sede da Casa às unidades regionais e valorizar os servidores.
Dessa forma, espera-se que o atendimento aos adolescentes seja melhorado. Luiz Carlos Ribeiro, diretor regional da Fundação no Litoral, prevê resultados positivos.
“É com alegria que a gente recebe esse novo programa. Isso se reflete no corpo funcional, na nossa base, e no atendimento”.
“É com alegria que a gente recebe esse novo programa. Isso se reflete no corpo funcional, na nossa base, e no atendimento”.
O objetivo atual da Fundação é ser um espaço onde os jovens infratores possam ser reeducados para depois voltarem à vida em sociedade. Mascaretti explica que os adolescentes recebem uma rotina completa de medidas socioeducativas para transformá-los.
“Esse é um trabalho que vem sendo feito e estamos buscando aprimorá-lo”, comenta Mascaretti. Na Fundação, os internos tem uma rotina definida das 7h às 21h, com atividades de educação básica, cursos profissionalizantes, inserção em arte e cultura e atividades esportivas.
Preconceito
Luiz Ribeiro ainda percebe um olhar discriminatório perante a instituição e os jovens atendidos. “Algumas pessoas olham com preconceito. Não podemos esquecer eles são adolescentes, pessoas em desenvolvimento que cometeram um ato infracional, mas tem os mesmos direitos daqueles que não cometeram”.
O presidente da fundação observa a participação dos adolescentes em atividades externas.
“Os jovens tem participado de vestibulares, de olimpíada de matemática e ciências, temos todo um trabalho para reinserí-los na sociedade”, diz Mascaretti. Ele ainda lembra de eventos como a Copa Casa, que em 2019 teve participação de 1,2 mil internos de 80 unidades, com a final realizada no estádio Pacaembu, em São Paulo.
“Os jovens tem participado de vestibulares, de olimpíada de matemática e ciências, temos todo um trabalho para reinserí-los na sociedade”, diz Mascaretti. Ele ainda lembra de eventos como a Copa Casa, que em 2019 teve participação de 1,2 mil internos de 80 unidades, com a final realizada no estádio Pacaembu, em São Paulo.
Desafio
Desmistificar o estigma negativo anterior e conseguir a transformação socioeducativo dos menores infratores tem um principal desafio hoje: o pós atendimento.
Depois que a medida de internação se encerra, com tempo médio de duração de nove meses a um ano, a dificuldade é garantir que o trabalho realizado não seja perdido quando o adolescente retorna à comunidade.
Segundo o secretário estadual, esse tópico está no cronograma da fundação. “Temos a ideia de iniciar no ano que vem, na Capital, um programa piloto com esse tema”, aponta Mascaretti.
Nós, servidores da Fundação CASA, vamos nos empenhar ao máximo para essa nova programação, pois acreditamos na nossa instituição e na ressocialização dos adolescentes . É com bons olhos e esperança que recebemos essas mudanças . Além de um olhar humanizado aos adolescentes , está nova gestão se demonstrou preocupa com o corpo funcional e está valorizando os servidores, pois assim o trabalho será mais produtivo e o resultado será bem melhor. Parabéns a todos que estão se empenhando para essa nova realidade.
ResponderExcluirvc é agente que trabalha na galeria ,ou seja fica em contato direto com os adolescentes 24h?
Excluiro secretário estadual de justiça deveria trabalhar umas 8h só junto com os agentes que determinam que os adolescentes compram essa medidas, caso ele não saiba, ou não estudou para saber, os adolescentes não querem fazer o que a justiça determina, ele poderia ensinar para os agentes de linha de frente, como se convence alguns adolescentes a fazer o que eles não querem...
ResponderExcluirKkkkkkkk.....só irão entender esses adolescentes no dia em que trabalhar no pátio como agente socioeducativo, ou no dia em que um verme desses entrar em suas casas e fazer horrores com sua família..... idiotas
ResponderExcluir