- Brasília
- [27/07/2019] [20:52]
O secretário especial de desestatização e desinvestimentos do governo federal, Salim Mattar, vem divulgando em palestras a empresários e ao setor produtivo uma lista com oito estatais que não serão privatizadas pelo governo Bolsonaro. Essas estatais não conseguem produzir recursos próprios para se manter e, no ano passado, receberam aporte de R$ 12,3 bilhões do governo federal para poder exercer suas atividades.
Elas se somam a empresas como Petrobras, Caixa, Banco do Brasil e BNDES, que o presidente Jair Bolsonaro já tinha dito ainda durante a campanha que não seriam vendidas. E também a outras empresas – como EBC, EPL e Valec – que os ministros responsáveis já avisaram que querem fora da lista de privatização ou liquidação (fechamento).
As outras oito estatais que escaparam da lista de venda ou fechamento são:
- Ebserh, que gerencia hospitais universitários
- Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)
- Grupo Hospitalar Conceição (GHC), também com atuação em Porto Alegre
- Embrapa, empresa de pesquisa e desenvolvimento na área da agropecuária
- Amazul, de desenvolvimento de tecnologias nucleares
- Emgepron, de projetos navais
- Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)
- Imbel, fabricante de armas e outros materiais bélicos
Da oitos estatais, sete são dependentes de recursos do Tesouro (dinheiro público). Ou seja, precisam que a União envie, anualmente, dinheiro para que elas possam bancar suas operações. São estatais que não conseguem gerar receita para pagar nem suas contas básicas, como folha e custeio, muito menos para bancar investimento
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