quarta-feira, 3 de julho de 2019

A Evolução da Segurança Privada


O Mercado e a realidade do Setor – parte 1.
Muito tenho escrito sobre a valorização e o aprimoramento dos profissionais da segurança privada no Brasil, incentivando e demonstrando que a evolução constante e periódica do profissional não é só um beneficio ao individuo no que se refere a carreira, mas também uma   necessidade para a empresa.
Do ponto de vista do profissional, a evolução da carreira pode propiciar melhorias reais no tocante a cargos e salários, levando o profissional a uma melhoria não só na área, mas também na vida pessoal. Do ponto de vista das empresas, mão de obra em constante evolução, propicia um ganho real na qualidade, técnica e desenvoltura ética e interpessoal do profissional e consequentemente da empresa na execução dos contratos.
Sabendo que a evolução deve ser uma constante, fica a pergunta: Como aprimorar em tempos de corte de custos, diminuição de pessoal, perda de contratos e diante de uma cultura onde aprimorar gera custos e não benefícios?
Por mais simples que a resposta possa parecer: “vamos esperar melhorar e dai vemos no que dá”, e outras do tipo. Existe uma parcela pequena de empresas e profissionais que não enxergam assim. A pergunta que se deve fazer é como num mercado em expansão constante mediante a necessidade constante de segurança para a população, empresas e afins, existam empresas que estão cortando pessoal e ate fechando, o que está errado?
É sabido que o contratante; seja ele quem for, procura infelizmente preço e depois qualidade, ou procura o preço e exige qualidade porem não remunera o contrato de acordo com a exigência e às vezes ate com a necessidade do mesmo. Diante disto abre-se um sub-mercado de empresas de temporada e muitas fora dos parâmetros legais e ate na informalidade.
A evolução custa caro e não deve ser vista como um custo a mais e sim como uma ferramenta de evolução. O mercado deve olhar para segurança privada não como um custo e sim como uma forma de evitar custos. Mas como realizar este milagre em tempos de crise?
O profissional da segurança na forma atual faz sua evolução mínima durante as reciclagens obrigatórias que pouco agregam ao já comum e pouco valorizado currículo do mesmo, muitas vezes este tendo que arcar com os custos destes treinamentos na forma de desconto de dias parados quando não pela própria reciclagem e pelos dias parados. Informação este coletada de profissionais a área. O que não me surpreenderia se fosse comprovada a realidade dos fatos em algum contrato ou empresa.
As empresas; salvo raríssimas exceções, não proporcionam cursos ou apoio aos mesmos para seus profissionais, mesmo que um grupos seletos deles. E quando o fazem fornecem a própria reciclagem aos profissionais e usa este obrigatoriedade como um investimento constante na qualidade quando na realidade esta meramente atendendo as regras legais sem prejuízos aos seus quadros e horários que por muitas vezes a tal melhoria e fornecida com a condição de ser realizada em horário de folga e banco de horas.
Mas existe um porque nestas atitudes das empresas, contenção de custos e controle de perdas. O grande numero e tipos de empresas levam muitas a controlar o RH e o operacional de forma incorreta. pois disputar mercado com empresas que não tem custos similares é o que chamamos de concorrência desleal, empresas de segmentos diversos e diferentes ao da segurança por vezes disposnibilizam a outras empresas e condomínios, segurança patrimonial agregada aos seus contratos, visando unificar e baratear os custos para si mesma e ao contratante deixando sua proposta por vezes mais vantajosa e atrativa ao cliente que em contra partida enxerga nesta manobra uma forma de economia.
Os riscos e irregularidades destas formas de economia vão ser observada e cobrada quando de um fato atípico que surja no decorrer deste contrato e que venha a expor ambas as partes e deixar o elemento humano da equação totalmente a mercê da sorte e da bondade dos marginais. Após o fato quem paga o custo real da economia gerada?
Por meio desta visão é lógico e claro como água que o custo inicial de uma boa estrutura operacional, treinada, capacitada e motivada, faria a total diferença para ambas a partes. Pois é como um seguro de vida, contratamos para nunca precisar usar, estamos certos que estamos respaldados e a nossos entes queridos que existe um apoio real e não uma falsa sensação de segurança que cai por terra ao menor tremor de perigo.
O que tudo isto tem a ver com segurança e evolução? Tudo. Como obrigar o mercado a ser mais correto e se adequar a legalidade? Fiscalizando, denunciando aos órgãos competentes, obrigando as empresas a enxergar que segurança não é custo e sim investimento.
Coluna – Segurança em Foco.
Fiquem bem e seguros, Sou Alexandre Martins e nos falamos em breve.
SP, 03/07/2019 – 15:50hs
Fontes:
Fotos – Internet

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