quarta-feira, 28 de agosto de 2019

A polêmica dos socioeducativos

Um assunto bastante constrangedor para a Justiça catarinense entrou na pauta da Assembleia Legislativa: a situação de trabalho dos agentes que atuam com os menores infratores nos Centros de Atendimentos Socioeducativos (CASEs) de Santa Catarina. Segundo o deputado Bruno Souza (sem partido), que recentemente entrou com um projeto na Casa que concede porte de arma aos agentes catarinenses, os 120 profissionais do Case de São José têm sido tratados com desrespeito pela Vara da Infância e Juventude da comarca.
Uber para os menores
Numa das sessões da última semana, o parlamentar denunciou na Tribuna o que considera “desmandos” da juíza titular de São José, que, segundo ele, ordena os agentes a levar os menores em casa, agindo como um tipo de “Uber” para menores delinquentes. “Não podemos fazer ideologias tortas guiarem e perseguirem os agentes que estão oferecendo segurança”, afirmou o deputado. Os argumentos que serviram de base para a manifestação de Bruno foram passados pelos próprios agentes em recente reunião da Comissão de Segurança, quando apresentaram detalhes da denúncia de interferência judicial.
Convocando as autoridades
Após a manifestação dos agentes, os deputados que integram a Comissão de Segurança decidiram: além de visitar a instituição, também convidar a juíza em questão, Ana Cristina Borba Alves, a gestora do Case, Jordana Latife Daniel, e representantes da Defensoria Pública para participarem de uma reunião na Alesc, a fim de esclarecem os fatos. Atualmente, o Case de São José tem capacidade para abrigar 90 jovens, mas, por determinação judicial, conta com apenas 40 detidos, o que, por si só, segundo o deputado, já é um contrassenso.

Innovation Summit SC 2019
Fortalecer o ecossistema de inovação da região; discutir o futuro dos negócios e trabalho; debater sobre a presença feminina na liderança das empresas; incentivar a transformação digital e o incentivo à economia e cultura criativa são os assuntos que serão abordados na segunda edição do Innovation Summit SC 2019, marcado para acontecer nos dias 10 e 11 de outubro, na Arena Multiuso Estêner Soratto, em Tubarão. Segundo Arthur Jung, um dos organizadores, o evento deste ano terá diversas novas atrações, entre as quais uma programação específica para o empreendedorismo feminino e uma palestra internacional com Ben Harel, de Israel.

Maurício em Florianópolis
Caberá ao professor Maurício da Silva, presidente da Fundação Municipal de Educação de Tubarão, representar a coordenação estadual da Undime – União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, no 1º Seminário Catarinense “Escola é Lugar de Ciência, que acontece nessa segunda-feira, das 8h às 18h30, no auditório Deputada Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis. O evento é organizado pela Secretaria Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência de Santa Catarina (SBPC-SC), e dele participarão professores e estudantes da rede pública de ensino.
Redes municipais
O objetivo do seminário é discutir o papel da escola ao longo da história e na sociedade contemporânea, identificando riscos, oportunidades e prioridades, de forma a garantir um processo continuado de formação científica de qualidade nas escolas catarinenses. O evento contará com a presença do doutor em História, Política e Sociedade pela Universidade de São Paulo (USP) Gaudêncio Frigotto, que ministrará uma palestra com a temática: “A escola e a sociedade contemporânea”.
Sociedade ausente  
Durante audiência pública promovida na semana passada na Comissão de Seguridade Social da Câmara, a deputada catarinense Carmen Zanotto (Cidadania) apelou para a participação de especialistas e da sociedade civil num todo no grupo de trabalho do Ministério da Saúde, que está debatendo a atualização das Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Câncer de Cabeça e Pescoço. Segundo a parlamentar, a sociedade civil não está participando da revisão da portaria 140. Ela fez, inclusive, um apelo para que não publiquem a portaria sem antes ouvir todos os atores envolvidos. A deputada disse que não é incomum ouvir reclamação nesse sentido da parte dos oncologistas, radioterapeutas e representantes dos pacientes que não são chamados para o debate.

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