quarta-feira, 7 de agosto de 2019

A Evolução da Segurança Privada e dos Profissionais da Área – parte 2


Segurança Privada no Brasil.
Desde sua criação o serviço de segurança privada vem acumulando algumas lendas e “istorias” que servem de justificativa ou justificar a falta de capacitação e treinamento dos profissionais.
As mais comuns e desabonadoras, ouvimos com certa frequência e de diversas fontes, inclusive de profissionais da área. “Também esperar o que de alguém com 4ª serie primaria?’ ou “Não tinha capacidade de ser policia e foi ser vigilante”. Estas frases demonstram duas situações:
1 – A autovalorização é fundamental seja na preservação da imagem como no profissionalismo apresentado pelo agente. Sem esta como cobrar da sociedade uma visão diferente, se alem de nunca sermos reconhecidos e  notados, quando o somos é por alguma falha grave que um de nos cometeu;
2 – Precisamos para ontem, começar uma campanha pessoal, em grupo, na empresa, nas escolas e nos órgãos de fiscalização, pedindo ou exigindo que sejamos melhor treinados, capacitados, remunerados e respeitados como pessoas e como classe.
Imaginem se o CREA, a OAB, o CFM ou outra instituição tão vital como a nossa deixa-se que seus profissionais fossem vistos com o descaso e desprezo que somos vistos, quem iria acreditar em um engenheiro num advogado ou em um medico? Estes últimos quem acreditaria no remédio que ele recomenda? Sabem por que estes são respeitados e tão fortemente defendidos pelas suas entidades de classe? Porque eles têm ENTIDADES DE CLASSE de verdade.
Uma pergunta, Qual é a nossa entidade de classe mesmo? Quem é por nos? Vendo por esta ótica, qual foi a ultimas vez que os senhores ou senhoras votaram ou foram consultados por seus sindicatos e ou representantes para escolher a tão falada representatividade necessária para começarmos a viver uma realidade mais digna e humana?
A valorização começa por nos mesmos, em ações, atos e palavras. Sem representatividade não somos nada alem de peões e descartáveis que são necessários porem facilmente substituídos ao menor sinal de “desconformidade” com as visões da empresa ou do contratante.
Fiz uma busca rápida na internet – “Entidade de classe dos vigilantes” não surgiu nada alem de informação sobre a CNV, sindicatos regionais e filiações a outros sindicatos.  Logo depois repeti a busca com as demais profissões citadas e adivinhem Elas existem e são estaduais e tem as nacionais ou federais. Pois é meus caros, ate quando seremos os Vigões analfas?
Tenho absoluta certeza que muitos dos que atuam nesta área hoje tem no mínimo segundo grau, faculdade, cursos a perder de vista e muito profissionalismo e ética. Porem existe o outro lado, o da informalidade e do jeitinho brasileiro, precisamos mudar esta realidade obscura e sermos fortes e muito bem representados.
Esta matéria parece repetição das palavras já ditas, mas o que falar a mais de uma situação que perdura há décadas sem uma solução ou vitoria real para todos nos? Por onde começar a evoluir e criar uma nova realidade para todos nos? REPRESENTAÇÃO POLITICA e SINDICAL de verdade e focada em nossas necessidades, não acredito e nem posso crer que dentre todos os sindicatos nenhum deles faça um bom trabalho neste sentido. Se houver um adoraria saber e divulgar o exemplo.
Coluna – Segurança em Foco.
Fiquem bem e seguros, Sou Alexandre Martins e nos falamos em breve.
SP, 07/08/2019 – 13:50hs
Fontes:
Fotos – Internet
Sites de Interesse:
Policia Federal:
Câmara dos Deputados:
Senado da Republica:
CNGS:
SESVESP:
ABSEG:
JusBrasil

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