Empresas estatais têm os dias contados

Governo Bolsonaro vê privatizações como remédios para a economia brasileira

 
 

POR AGÊNCIA BRASIL

PUBLICADO ÀS 22/06/2019 15:18:00ATUALIZADO ÀS 22/06/2019 17:23:51

Bolsonaro anuncia o novo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Major Jorge Antonio de Oliveira Francisco, e dos Correios, Floriano PeixotoAntonio Cruz/ Agência Brasil

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na última sexta-feira (21), o general Floriano Peixoto para assumir os Correios. Durante o discurso, Bolsonaro mencionou a privatização da empresa estatal. "Há uma intenção, sim, está no radar essa questão, mas no momento o trabalho do general Floriano Peixoto dentro dos Correios é para fazer o melhor possível para que o Correio realmente volte a ser o que ele era um tempo atrás, motivo de orgulho para todos nós", declarou.

Floriano Peixoto evitou falar sobre o assunto. "Como isso acontecerá, cabe ao presidente da República. Minha missão é continuar a desenvolver a empresa", afirmou. Peixoto deixa o cargo de Secretário-Geral da Presidência e disse estar satisfeito com a escolha, "pelo grau de confiança do presidente".

A Petrobras também está na mira de privatizações. O novo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, em entrevista ao jornal Valor Econômico, não dispensou a possibilidade. "Se a Petrobras tiver que ser privatizada, privatiza. Vai ser melhor pro Brasil? Tô dentro! Quero que o Brasil dê certo. O que não dá é que com tanta coisa pra construir nesse Brasil venha uma cambada de safado para roubar e saquear o Brasil."

Na entrevista, o general revelou que conhece o presidente Jair Bolsonaro a longa data. Estudaram juntos na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCex), em 1973, e se reencontraram na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman