segunda-feira, 22 de julho de 2019

Saques do FGTS e PIS devem alcançar 110 milhões de trabalhadores; Caixa abrirá nos fins de semana

Saques do FGTS e PIS devem alcançar 110 milhões de trabalhadores; Caixa abrirá nos fins de semana

Por POLLYANNA BRÊTAS
 | Atualizado: 
Atendimento na Caixa FOTO: BÁRBARA LOPES
A Caixa Econômica Federal (CEF) vai montar um esquema especial para atendimento, com abertura das agências aos fins de semana, após a liberação dos saques das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS. A informação é do presidente do banco, Pedro Guimarães, que participou de um evento em Florianópolis, Santa Catarina, no último sábado.
O executivo prevê a necessidade de abertura das agências aos sábados e domingos, de acordo com o calendário de saque que deve alcançar 110 milhões de trabalhadores do país. Nesta segunda-feira, a Caixa confirmou as declarações do presidente, dadas durante um evento do banco no sul do país, mas informou que outros detalhes operacionais do banco serão divulgados somente após o anúncio oficial das regras pelo governo, esperado para a próxima quarta-feira.
“Aguardo ainda a definição desta liberação pelo meu chefe, o ministro da Economia Paulo Guedes, que deve realizar o anúncio das regras na semana que vem, mas vamos abrir as agências para atender os 110 milhões de brasileiros aos sábados e domingos, provavelmente começando pela liberação do PIS”, afirmou Pedro Guimarães, durante evento em Santa Catarina.
De acordo com o relatório de demonstração financeira do FGTS de 2017(o último balanço disponível), as contas ativas tinham um total de R$ 358 bilhões e as inativas, R$ 20 bilhões. O FGTS tinha 99,7 milhões de contas ativas e 154 milhões de contas inativas.
Medidas em estudo
A equipe econômica do governo estuda autorizar um saque periódico das contas do FGTS e o valor a ser sacado nessa modalidade poderia ter um teto de R$ 3 mil ou variar de acordo com percentuais que variam de 10% a 35%.
No governo Temer, foram liberados R$ 44 bilhões de contas inativas. No entanto, segundo os interlocutores da área econômica, apenas R$ 15 bilhões foram usados para consumo. O restante virou aplicação financeira

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