sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Vou te deixar na cadeira de rodas', diz adolescente que espancou e matou menina de 10 anos na saída da escola

Vou te deixar na cadeira de rodas', diz adolescente que espancou e matou menina de 10 anos na saída da escola Caso aconteceu em Campo Grande (MS). De acordo com a família, briga teria começado após adolescente xingar a mãe da vítima de "prostituta"; Menina morreu após 7 dias, em decorrência das agressões sofridas. Por G1 MS 06/12/2018 17h39 Atualizado há 16 minutos Em depoimento emocionado, Carlos Roberto, pai de Gabriela Ximenes, a menina de 10 anos que morreu na manhã desta quinta-feira (6) após ser espacanda por 3 adolescentes na saída da escola em Campo Grande (MS), disse que a filha começou a ser agredida dentro do local: "Uma delas diz para minha filha 'Vou te deixar na cadeira de rodas'", relata ao G1. A menina contou para o pai que a briga começou após uma das colegas xingar sua mãe de "prostituta". A menina morreu 7 dias após as agressões. A Polícia Civil apura o caso, registrado como morte a esclarecer. Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (SED) disse que está acompanhando as investigações e também vai apurar o caso. Gabriela Ximenes, de 10 anos, morreu após ser agredida por colegas na saída da escola em Campo Grande (MS). — Foto: TV Morena/Reprodução Gabriela Ximenes, de 10 anos, morreu após ser agredida por colegas na saída da escola em Campo Grande (MS). — Foto: TV Morena/Reprodução O pai da criança contou à polícia que a filha foi agredida logo após sair da aula, por volta das 17h (de MS), do dia 29 de novembro, a cerca de 100 metros da Escola Estadual Lino Villachá, onde estudava no 4º ano do ensino fundamental. De acordo com Carlos, no dia do fato, ele foi ao encontro da menina, e encontrou-a no chão. Ele conta que a filha disse que as meninas usaram uma mochila com um objeto pontudo para atingi-la: "Minha filha estava deitada no chão, chorando de dor, abaixo de chuva e falou para mim o que aconteceu, mas ela não sabia o que tinha dentro da mochila", conta. O pai da garota conta que o socorro demorou em torno de 1 hora e meia. Ele acredita que houve negligência médica. "Ela tomou aquela chuva deitada no chão. Foi levada para Santa Casa no dia 29 e ficou até o dia 30 . Depois eles disseram que ela não tinha mais nada, e a liberaram. Não passaram nenhum remédio para minha filha", relembra. Após a agressão, a menina foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Santa Casa e, conforme o boletim de ocorrência, ficou em observação por um dia com dores na coluna e no quadril. Segundo a assessoria da Santa Casa, a menina reclamava de dores de cabeça e passou por exames, que não apontaram alteração. Por isso ela foi liberada após ter sido medicada. De acordo com Carlos, nessa última terça-feira (4), a filha voltou da escola e disse que estava sentindo muita dor na perna e que não estava conseguindo andar. Ele conta que a levou para a UPA do bairro Coronel Antonino, e depois de ter feito um raio-x, a médica disse que a menina "não tinha nada", mas a encaminhou para o Centro de Especialidades Médicas da capital: "Lá, um ortopedista disse que aparecia um risco preto no raio-x, e que aquilo não estava certo, então fomos para a Santa Casa", conta o pai. "Quando chegamos no hospital, o estado dela já era grave, e já foi internada às pressas. A menina gritava e chorava de dor. Eles [médicos] disseram que deveriam fazer uma cirurgia para tirar uma secreção da perna dela, que atingiu os pulmões. Ela teve 7 paradas, e ela não aguentou", lamenta. De acordo com o delegado José Roberto de Oliveira Júnior, as primeiras informações dão conta de que uma colega de sala da vítima, que também teria 10 anos, e duas adolescentes de 14 anos seriam as responsáveis pela agressão. Diligências serão feitas para identificar as agressoras e as causas

2 comentários:

  1. Espero que Bolsonaro resolva esse caso de falta de responsabilidade de crianças e adolescentes que cometem esses tipos de coisas , acho que elas devem ser presas , igual ao Estados unidos ,a lei tem que ser para todos .

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