Equipes trabalham para salvar peças do Museu Nacional; desabamentos ocorrem na área interna
Peças recuperadas são levadas para um laboratório que serve de acervo em um anexo que também fica na Quinta da Boa Vista. Risco de desabamentos internos ainda é iminente.
Por Fernanda Rouvenat, G1 Rio
Um prédio anexo do Museu Nacional, destruído em incêndio no domingo (2), virou laboratório para tentar recuperar peças retiradas dos escombros e das cinzas. Cada item precisa ser limpo antes da recatalogação. O trabalho é feito na própria Quinta da Boa Vista, na Zona Norte do Rio.
Na manhã desta terça-feira (4), novos desabamentos foram registrados na área interna do museu. De acordo com a Defesa Civil, o risco de quedas desse tipo ainda é iminente. Durante a madrugada, uma das estátuas da fachada do prédio também caiu.
Mais de 40 horas após o início da destruição no Museu Nacional, pequenos focos de incêndio continuavam a aparecer na manhã desta terça. A chuva que caiu durante a madrugada ajudou a apagar chamas que persistiam.
A Polícia Civil e a Guarda Municipal determinaram um perímetro de segurança ao redor do Museu Nacional. O objetivo é preservar os visitantes no entorno e as equipes técnicas que trabalham no local. Ainda existe a possibilidade de itens de valor estarem dentro do prédio atingido pelas chamas.
A vice-diretora da instituição, Cristiana Serejo, afirmou que cerca de 10% do acervo não foi destruído após as chamas. Ela afirmou ainda que o detector de fumaça do museu não estava funcionando e que serão necessários, a princípio, R$ 15 milhões para a recuperação do museu.
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