Bolsonaro é esfaqueado e levado ao hospital
Agenda do presidenciável é cancelada
atualizado às 17h06
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O candidato à Presidência da Repúblicado PSL nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) na tarde desta quinta-feira, 6. O presidenciável foi levado para o hospital e passa bem, segundo familiares. De acordo com Flavio Bolsonaro, filho do presidenciável, o ferimento foi superficial. O suspeito foi preso, segundo a Polícia Federal.
"Jair Bolsonaro sofreu um atentado agora em Juiz de Fora, uma estocada com faca na região do abdômen. Graças a Deus, foi apenas superficial e ele pesa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós!", escreveu Flávio Bolsonaro no Twitter.
Líder nas pesquisas de intenção de votos, Bolsonaro era carregado pelas ruas da cidade mineira por seus apoiadores quando fez uma expressão de dor. Vídeos que circulam pela internet mostram uma pessoa se aproximando do candidato e acertando sua barriga. Pelos vídeos, não é possível identificar de forma precisa o que foi utilizado pelo agressor. Um dos seguranças que estavam com Bolsonaro sofreu um corte na mão.
De acordo com a Coluna do Estadão, a PF vai instaurar inquérito para apurar a agressão. Bolsonaro estava sendo carregado por apoiadores no momento em que sofreu o ataque.
A Polícia Federal prendeu o suspeito de ter esfaqueado o candidato Bolsonaro. Ainda não foi divulgada nenhuma informação sobre o agressor. A PF vai instaurar investigação para apurar a agressão sofrida pelo candidato.
A PF é responsável pela segurança de Bolsonaro e acompanha o candidato em todas suas agendas. Questionada, a PF disse que retirou o candidato do local.
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Confusão havia marcado visita ao hospital
Antes do ataque, tumultos, tensão e bate-boca marcaram a visita do presidenciável ao hospital filantrópico da Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer (ASCOMCER) e também um almoço com o candidato em um hotel em Juiz de Fora, Minas Gerais, nesta quinta-feira, 6.
Pacientes idosos em tratamento contra a doença tiveram dificuldade para entrar na unidade, devido a um cordão de isolamento feito por integrantes de um movimento conservador da cidade. Vestidos de preto, eles se diziam policiais e afirmavam fazer "segurança voluntária" do candidato.
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