Sitsesp se reúne com secretário de Justiça nesta segunda (3)
A pauta será a negociação das cláusulas que compõem o dissídio coletivo da categoria
Divulgação/Dieese
Os trabalhadores da Fundação Casa têm mais uma importante batalha da campanha salarial marcada para a tarde desta segunda-feira (3). Representantes do Sitsesp (Sindicato dos Socieducadores de São Paulo) se reúnem com o secretário de Justiça do Estado de São Paulo, Marcio Rosa, a partir das 15h.
A pauta será a negociação das cláusulas que compõem o dissídio coletivo da categoria. A data-base dos trabalhadores é 1º de março, mas, até agora, apesar dos ofícios encaminhados para todos os órgãos de governo, somente a Casa Civil abriu um canal de diálogo.
Porém, a Casa Civil não tem poder de decisão sobre o tema. A questão, então, foi para o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e, após duas audiências, enfim, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) resolveu se manifestar.
Entre os 87 itens da pauta está o aumento de 11,5% nos salários (6,5% de reposição da inflação e 5% de aumento real). Também estão em discussão os revezamentos ou manutenção dos agentes socioeducativos no período noturno, um dos pontos mais polêmicos para os trabalhadores.
A Fundação Casa encaminhou proposta com uma cláusula que deixava nas mãos de cada centro educativo a definição sobre revezamento ou fixo, ponto considerado democrático pelos sindicatos.
A proposta seria lida em assembleia no último sábado (1°), mas houve tumulto durante o encontro e o debate foi adiado.
Assembleia interrompida
Presidente do Sitsesp/Sitraemfa, Aldo Damião Filho, explica que a confusão começou quando um grupo de agentes do período noturno tentou impor a discussão da pauta, apesar de a assembleia ter sido chamada para tratar do dissídio coletivo.
“Explicamos para a categoria que não era possível mudar a pauta, que qualquer debate nesse sentido seria considerado ilegal porque não foi essa a razão da convocação da assembleia. Sentaremos, então, com o secretário nesta segunda para falar sobre uma agenda muito mais abrangente, que interessa à maioria dos trabalhadores”, falou.
O dirigente alerta que o momento é de tentativa de retirada pelos patrões de direitos trabalhistas no Congresso e isso exige da categoria unidade e não conflito.
“Além disso, estamos realizando plebiscito em todas as unidades e está ganhando o revezamento de turnos para o noturno. De qualquer forma, a consulta continua para que todos os trabalhadores, e não só um grupo, possam decidir sobre essa e outras questões”, disse
A Fundação Casa encaminhou proposta com uma cláusula que deixava nas mãos de cada centro educativo a definição sobre revezamento ou fixo, ponto considerado democrático pelos sindicatos. O histórico funcional
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