Rocam prende rapaz acusado de matar funcionário da Fundação Casa em Marília
Ele tentou usar nome falso e até do próprio irmão, mas depois foi identificado. Prisão ocorreu após sete meses do crime.
Foram sete meses de fuga e uma caçada pelas polícias Civil e Militar. Policiais militares da ROCAM prenderam hoje um dos acusados pelo assassinato do funcionário da Fundação Casa em Marília, Francisco Carlos Calixto, de 51 anos. Daniel Vicente Silva de Souza, de 19 anos, foi um dos três acusados pelo crime ocorrido durante uma rebelião e fuga ocorrido na unidade em outubro do ano passado. Na época, foi um dos que fugiram e ainda não tinha sido localizado. Era o único que ainda estava foragido.
Assassinato comoveu e revoltou a cidade.
A prisão ocorreu durante uma abordagem de rotina, nas proximidades da favela do bairro Argollo Ferrão, zona oeste da cidade. Os policiais da ROCAM pediram os documentos e Daniel tentou passar o nome do irmão, que é menor de idade, mas os dados não "bateram". Depois de muita conversa, ele acabou confessando o verdadeiro nome e estava com prisão preventiva decretada.
Daniel, juntamente com outros três acusados diretamente pelo homicídio, foram responsáveis por comandar a rebelião na unidade. O rapaz confessou nesta noite que o alvo dos internos era outro agente, mas Francisco Carlos Calixto estava no local e acabou sendo cruelmente assassinado: um cabo de vassoura foi introduzido em sua garganta.
Durante a rebelião, 18 infratores conseguiram fugir da unidade escalando e pulando a muralha da unidade, que possui cerca de sete metros. Outros três agentes também foram agredidos e cinco voluntários de um grupo religioso foram mantidos reféns. A rebelião durou cerca de duas horas e foi encerrada após negociação com servidores da Fundação Casa e policiais militares.
Daniel Vicente Silva de Souza está neste momento (21h) na Central de Polícia Judiciária e tudo indica que posteriormente será encaminhado á penitenciária, por ser maior de idade
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