Contratos com terceirizadas estão perto de acabar e com efetivo menor da nova contratada, o emprego de tecnologias de segurança será aplicado.
Publicado: 10/01/2025 às 12h01
O número de agentes de segurança terceirizados nas estações e trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), vai diminuir a partir de fevereiro.
Segundo documentos que este site teve acesso, logo no começo do próximo mês, data em que um dos contratos com as empresas será encerrado e não renovado, a quantidade de funcionários nesta função irá diminuir, especialmente nas linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
Essa diminuição será que aproximadamente 40% do efetivo total, resultando em alterações no procedimento e na possibilidade de estações ficarem desguarnecidas, ainda que por curto período de tempo.
Os agentes que permanecerem no serviço deverão realizar rondas dentro dos trens, mantendo como atualmente, as viagens com ao menos uma dupla no interior de cada uma delas, mas em determinados pontos pré-definidos, desembarcar, ficar por tempo definido, embarcar em outro trem e descer na próxima estação.
Com esse modo de operação, promover a segurança nos trens e estações, ainda que com um número reduzido.
Outro ponto presente na diretriz interna da CPTM, é que os funcionários concursados que atuam nas estações, ou seja, os que atuam com uniforme cinza e preto, não devem de maneira alguma interferir em situações que sejam de responsabilidade das seguranças.
O que diz a CPTM?
Em nota, a CPTM informou que realizou licitação em dezembro de 2024 para substituir as empresas dos contratos atuais que serão concluídos em janeiro e fevereiro.
Além disso, com o uso de tecnologias digitais e eletrônicas como a identificação de áreas de intrusão, mapeamento de imagens de via e alarmes, será possível reduzir os postos ocupados por vigilantes.
Outro ponto destacado pela companhia, é a atuação dos seguranças contratados de maneira volante “conforme demanda, garantindo uma cobertura mais eficaz dos locais, atendendo aos requisitos de segurança pública e proteção do patrimônio”, gerando economia de custos para a estatal ferroviária.
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