Fenasps questiona mudanças em convênio e analisa medidas jurídicas para reverter aumento e equalização de custos nos planos de saúde
O Conselho de Administração (Conad) do Grupo Executivo de Assistência Patronal (Geap) autorizou um aumento de 8,90% nas mensalidades dos planos administrados pela operadora a partir de fevereiro de 2025. Este aumento foi justificado com base em uma análise da sinistralidade, que, segundo a autogestão, atualmente está abaixo de 74%, o que indicaria uma receita superior à despesa. O novo reajuste aprovado pela Geap prevê uma equalização da tabela de custeio, que, em termos práticos, cancela o desconto judicial concedido aos servidores e servidoras do plano de saúde, a partir de 2026.
Após o informe, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) se reuniu com representantes da Geap para discutir as mudanças nos planos de saúde administrados pela entidade. A medida gerou grande insatisfação por parte dos representantes da federação.
Durante a reunião, a Fenasps criticou o governo federal por não reconhecer a importância de reajustes para a parte do per capita patronal — a contribuição do governo ao custeio dos planos de saúde. A entidade destacou que o valor pago pelo governo é extremamente baixo em comparação com a contribuição dos servidores, que, muitas vezes, enfrentam dificuldades financeiras para manter seus planos de saúde.
O que dizem os envolvidos
O diretor-presidente da Geap, Douglas Figueiredo, alegou que o novo Convênio 01/2024 firmado com a União e a decisão do Conad visam a reestruturação do modelo de custeio.
A Fenasps, por sua vez, indicou que tomará todas as medidas cabíveis para contestar as mudanças que considera prejudiciais aos trabalhadores da base.
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