terça-feira, 30 de junho de 2020

EDITAL DPU: 1.092 vagas para nível médio com salário inicial de R$ 6.633,00

EDITAL DPU: 1.092 vagas para nível médio com salário inicial de R$ 6.633,00

A Defensoria Pública da União tem expectativa de abrir um novo edital de concurso público (Concurso DPU) em breve

A Defensoria Pública da União tem expectativa de abrir um novo edital de concurso público (Concurso DPU) em breve. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Lei 7922/14, da DPU, que cria quadro de servidores próprio para o órgão, estrutura o plano de carreiras e cargos da instituição e fixa o valor de suas remunerações.

A boa notícia é que o projeto prevê que 1.092 cargos de nível médio sejam criados, todas para o cargo de técnico. Além disso, o documento prevê 1.659 vagas de analista, com requisito de nível superior. Sendo assim, ao todo, 2.751 vagas serão criadas.

O órgão espera, através do texto, criar nada menos que 2.751 cargos para o apoio administrativo.  O projeto prevê criação de cargos de técnicos – nível médio (1.092) e analistas – nível superior (1.659) no órgão.

A comissão acompanhou voto do relator, deputado Valtenir Pereira (MDB-MT), pela constitucionalidade e juridicidade da proposta. Segundo ele, a proposta não tem aumento de despesa. “Se até 28 de julho a Casa não resolver a questão desses servidores, a Defensoria vai parar porque não haverá a carreira de apoio. É isso que queremos organizar”, disse.

Para o deputado Gilson Marques (Novo-SC), não há estudo, número ou planilha sobre o impacto do projeto para os cofres da União. “Os próprios defensores têm dúvida se este é o projeto ideal”, disse. Ele propôs adiamento da discussão por uma semana para analisar melhor o texto, mas depois retirou requerimento para tirar o texto da pauta.

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O deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA) disse que o Brasil não aguenta mais essa máquina pública que “parece um paquiderme” e pesa no bolso do consumidor. “Não é possível que a gente vá dá essa contribuição de irresponsabilidade votando projeto dessa natureza”, disse. Segundo ele, o projeto vai na contramão do que o Brasil precisa.

A validade do último certame encerrou em 21 de março deste ano. Com isso, novas contratações somente com novo edital. Na LOA 2019, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, há 411 vagas previstas para provimento no órgão.

“A aprovação e promulgação da referida Lei (que cria as carreiras administrativas) é fundamental para as ações referentes a provimento de cargos. Não obstante, ressalta-se que esta DPU tem envidado todos os esforços no sentido de tramitar, votar e aprovar esse PL”, diz a DPU ao jornal Folha Dirigida.

Criação dos cargos no orçamento

Lei Orçamentária Anual de 2020 (LOA 2020) foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto, aprovado sem vetos, prevê a criação de nada menos que 811 cargos efetivos na Defensoria Pública da União (DPU).

Sendo assim, se o Projeto de Lei for aprovado em 2020, o órgão poderá criar apenas 811 vagas sancionadas por Jair Bolsonaro. Nos próximos anos o governo poderia liberar no orçamento mais vagas, até alcançar o quantitativo de 2.751 vagas, conforme está no PL.

Atualmente, conforme o Portal de Transparência do órgão, o órgão conta com 248 cargos vagos. O quantitativo, assim como os que foram preenchidos através do último edital (2015), fazem parte do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), redistribuídos para a DPU pelo antigo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG).

Para concorrer ao cargo de técnico é necessário possuir nível médio completo. O salário inicial é de R$4.363,94, podendo chegar a R$ 6.633,12 ao longo da carreira. Já para o cargo de analista, o requisito é ter o nível superior. A remuneração inicial é de R$7.323,60, podendo chegar a R$10.883,03.

Projeto de criação de cargos na DPU ainda prevê adicionais para os servidores. Será considerado 12,5% de aumento para quem possuir título de doutorado, 10% para mestrado, 7,5% para especialização e 5% para diploma de curso superior, se for além do que é exigido pelo cargo que exerce, e 2,5% para o servidor que tiver um conjunto de ações de treinamento totalizando 120 horas, tendo um limite de 5%.

Último Concurso do DPU foi em 2015

O último concurso da Defensoria Pública da União (DPU) foi divulgado em 2015, quando contou com 143 vagas, sendo 105 de nível médio e 38 de nível superior. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), denominado Cespe, teve a responsabilidade do certame. As vagas foram para todos os 26 estados, além do Distrito Federal. Foram 116.423 inscritos, dos quais 68.987 compareceram.

Para nível médio, as chances foram destinadas ao cargo de Agente Administrativo, cujo salário era de R$3.817,98. Para nível superior, as chances foram analista, arquivista, assistente social, bibliotecário, contador, economista, psicólogo, sociólogo, técnico em assuntos educacionais e técnico em comunicação social. Os salários dos cargos chegavam a até R$6.348,27.

Os inscritos no concurso foram avaliados por prova objetiva, aplicada em todas as 26 capitais, além do Distrito Federal. Para nível médio, foram 120 questões, sendo 50 de Conhecimentos Básicos e 70 de Conhecimentos Específicos. Para nível superior, foram 150 quesitos no exame, sendo 70 de Conhecimentos Básicos e 80 de Específicos.

Analista Técnico-Administrativo tem missão de planejar, supervisionar, coordenar, controlar, acompanhar e executar atividades técnicas, de nível superior, relativas à administração de recursos humanos, administração de recursos materiais e patrimoniais, orçamentários e financeiros, de contratos e licitações, comunicação e tecnologia da informação, e de suporte técnico administrativo necessário ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo da Defensoria Pública da União, bem como auxiliar a implementação de políticas e a realização de estudos e pesquisas, ressalvadas as atividades privativas de carreiras específicas.

Agente Administrativo tem missão de executar atividades administrativas, de nível intermediário, relativas às atribuições legais da Defensoria Pública da União.

Sobre o órgão

A Defensoria Pública da União foi criada pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, como instituição essencial à função jurisdicional do Estado, pela prestação de assistência jurídica aos necessitados. A DPU tem função essencial à Justiça, ao lado do Ministério Público e da Advocacia Pública.

No ano de 2001, foi realizado o primeiro concurso público para defensor público federal de 2ª Categoria. Os demais concursos para membros da carreira aconteceram em 2004, 2007 e 2010. O primeiro concurso público para cargos de nível superior e médio do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) do Quadro da Defensoria Pública da União também ocorreu em 2010.

A DPU deixou de depender do Ministério da Justiça no ano de 2013, que foi quando o Congresso Nacional promulgou a emenda constitucional 74, que deu a defensoria autonomia funcional, administrativa e iniciativa de sua proposta orçamentária.

Informações do concurso
  • Concurso: Defensoria Pública da União
  • Banca organizadora: a definir
  • Escolaridade: médio e superior
  • Número de vagas: 2.751
  • Remuneração: até R$10.883,07
  • Inscrições: a definir
  • Taxa de Inscrição: a definir
  • Provas: a definir
  • Link do edital 2015

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Lockdown na Justiça do Trabalho?


O mais turbulento semestre da história recente do Direito e do Processo do Trabalho encerra-se com aquela que talvez seja a decisão monocrática de maior impacto na história do Judiciário brasileiro. No dia 27 de junho de 2020, um sábado, o Ministro Gilmar Mendes, Relator da Ação Declaratória de Constitucionalidade n.º 58, ajuizada em 17/08/2018, proferiu decisão liminar determinando, ad referendum do Plenário da Corte, a “suspensão do julgamento de todos os processos em curso no âmbito da Justiça do Trabalho que envolvam a aplicação dos artigos arts. 879, §7, e 899, § 4º, da CLT, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, e o art. 39, caput e § 1º, da Lei 8.177/91”. Causa perplexidade a circunstância de a paralisação de processos decorrer não da controvérsia em relação a determinado tema de direito material discutido nos autos, mas de uma questão meramente acessória, a correção monetária, que, na feliz síntese frequentemente rememorada pelo Ministro Cesar Asfor Rocha, “não é um plus que se acrescenta, mas um minus que se evita". O tema da atualização monetária dos créditos trabalhistas tem sido objeto candente controvérsia há alguns anos na Justiça do Trabalho, adquirindo, no ocaso do primeiro semestre 2020, contornos ainda mais dramáticos. Nesse contexto, o presente artigo destina-se a oferecer reflexões iniciais acerca dos efeitos da mencionada decisão sobre os processos trabalhistas. A adequada compreensão da matéria exige, porém, uma breve digressão histórica, que faremos a seguir.

Por: Trabalho E(m) DebateAtualizado: 28/06/2020 15:28

ADC 58: Lockdown na Justiça do Trabalho?

 

Danilo Gonçalves Gaspar[1]

Leandro Fernandez[2]

 

  1. Introdução

O mais turbulento semestre da história recente do Direito e do Processo do Trabalho encerra-se com aquela que talvez seja a decisão monocrática de maior impacto na história do Judiciário brasileiro.

No dia 27 de junho de 2020, um sábado, o Ministro Gilmar Mendes, Relator da Ação Declaratória de Constitucionalidade n.º 58, ajuizada em 17/08/2018, proferiu decisão liminar determinando, ad referendum do Plenário da Corte, a “suspensão do julgamento de todos os processos em curso no âmbito da Justiça do Trabalho que envolvam a aplicação dos artigos arts. 879, §7, e 899, § 4º, da CLT, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, e o art. 39, caput e § 1º, da Lei 8.177/91”.

Causa perplexidade a circunstância de a paralisação de processos decorrer não da controvérsia em relação a determinado tema de direito material discutido nos autos, mas de uma questão meramente acessória, a correção monetária, que, na feliz síntese frequentemente rememorada pelo Ministro Cesar Asfor Rocha, “não é um plus que se acrescenta, mas um minus que se evita".

O tema da atualização monetária dos créditos trabalhistas tem sido objeto candente controvérsia há alguns anos na Justiça do Trabalho, adquirindo, no ocaso do primeiro semestre 2020, contornos ainda mais dramáticos. Nesse contexto, o presente artigo destina-se a oferecer reflexões iniciais acerca dos efeitos da mencionada decisão sobre os processos trabalhistas.

A adequada compreensão da matéria exige, porém, uma breve digressão histórica, que faremos a seguir.

  1. Breve Histórico do Tema

A substituição do índice básico da caderneta de poupança (TR) pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) teve o primeiro capítulo aparentemente finalizado no dia 25/03/2015, quando o STF concluiu, no âmbito das ADIs 4357 e 4425, o julgamento sobre a modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade da Emenda Constitucional (EC) 62/2009, que instituiu o último regime de pagamento de precatórios.

Naquela oportunidade, o STF modulou os efeitos da declaração de inconstitucionalidade proferida no julgamento das ADIs 4357 e 4425, relativas à EC 62/2009, para considerar válido o índice básico da caderneta de poupança (TR) para a correção dos precatórios, até o dia 25/03/2015, e estabeleceu sua substituição pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E).

No âmbito da Justiça do Trabalho, o art. 39, caput, da Lei n. 8.177/91, que prevê, como índice de correção, a utilização da TRD (Taxa Referencial), foi declarado inconstitucional pelo Tribunal Pleno do Tribunal Superior do Trabalho (decisão publicada no DEJT em 13/08/2015), nos autos do processo ArgInc-479-60.2011.5.04.0231, cujas razões de decidir foram as seguintes: 1 – declaração de inconstitucionalidade por arrastamento da expressão "equivalentes à TRD", contida no caput do artigo 39 da Lei n° 8.177/91; 2 – adoção da técnica de interpretação conforme a Constituição para o texto remanescente do dispositivo impugnado, a preservar o direito à atualização monetária dos créditos trabalhistas; 3 – definir a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) como fator de atualização a ser utilizado na tabela de atualização monetária dos débitos trabalhistas na Justiça do Trabalho.

Vale destacar, inclusive, que, no julgamento dos Embargos de Declaração (acórdão publicado no DEJT em 29/06/2017) opostos contra a referida decisão, o TST acolheu parcialmente a postulação veiculada nos aclaratórios, para atribuir efeito modificativo ao julgado, fixando os efeitos da decisão que afirmou a inconstitucionalidade a partir de 25 de março de 2015, coincidindo, àquela época, com a data estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal.

Contudo, em 03/10/2019, o STF, ao julgar os embargos de declaração opostos contra a decisão proferida nos autos do RE 870.947 (Tema 810 da Tabela de Repercussão Geral), que, em 20/09/2017, havia concluído pela impossibilidade jurídica da utilização do índice da caderneta de poupança como critério de correção monetária, por afrontar o direito fundamental de propriedade consagrado pelo art. 5º, XXII, da CRFB/88, decidiu não modular os efeitos da decisão anteriormente proferida.

Desta maneira, em face do que restou assentado pelo STF, passou a não existir mais margem para se aplicar a TR como fator de atualização dos débitos trabalhistas, nem mesmo em relação ao período anterior a 24/03/2015, conforme havia sido modulado pelo Tribunal Pleno do TST, nos autos do ED-ArgInc-479-60.2011.5.04.0231 (DEJT 30/6/2017), devendo incidir o IPCA-E como índice de correção monetária dos débitos trabalhistas. Tal orientação, destaque-se, veio a ser seguida em diversas decisões de Turmas do TST, a exemplo do processo n.º AIRR-706-78.2013.5.04.0005, julgado pela 6ª Turma (DEJT 05/12/2019).

Destaque-se, por oportuno, que a 2ª Turma do STF, em 05/12/2017, julgou improcedente a Reclamação (RCL) 22012, ajuizada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) contra decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determinou a adoção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) no lugar da Taxa Referencial Diária (TRD) para a atualização de débitos trabalhistas. Prevaleceu o entendimento de que a decisão não configura desrespeito ao julgamento do STF nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) 4357 e 4425, que analisaram a emenda constitucional sobre precatórios.

Importante salientar que, quando do referido julgamento, o ministro Gilmar Mendes apresentou voto-vista acompanhando o relator (voto que terminou vencido), por considerar que a decisão do TST extrapolou os limites de sua competência, ao aplicar entendimento firmado pelo Supremo em controle abstrato de inconstitucionalidade, com efeito vinculante a hipótese não abrangida.

Por fim, na análise cronológica dos fatos, importante destacar que o Pleno do TST, no dia 15/06/2020, nos autos do processo de número 0024059-68.2017.5.24.0000, formou maioria (17 dos 27 Ministros) para declarar inconstitucional o uso da TR (instituída pela Lei n. 13.467/2017 - art. 879, § 7º, da CLT) na atualização de débitos trabalhistas. A retomada do julgamento estava pautada para a sessão do dia 29/06/2020.

Contudo, no dia 27/06/2020, conforme destacado na introdução, o Ministro Gilmar Mendes, Relator da Ação Declaratória de Constitucionalidade n.º 58, ajuizada em 17/08/2018, proferiu decisão liminar determinando, ad referendum do Plenário da Corte, a “suspensão do julgamento de todos os processos em curso no âmbito da Justiça do Trabalho que envolvam a aplicação dos artigos arts. 879, §7, e 899, § 4º, da CLT, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, e o art. 39, caput e § 1º, da Lei 8.177/91”.

  1. Os efeitos jurídicos e práticos da decisão prolatada em 27/06/2020

Visualizada a evolução das controvérsias em torno da atualização monetária, é imperioso compreender os melhores caminhos interpretativos para fixação do real alcance da decisão.

De pórtico, é relevante destacar: não houve determinação do sobrestamento da tramitação de todos os processos nos quais a questão é discutida, mas apenas do julgamento daquelas nos quais o tema seja discutido.

O cotejo da liminar ora analisada com outra recente decisão evidencia, com clareza, tal constatação.

No ARE 1.121.633, também sob a relatoria do Ministro Gilmar Mendes, a matéria debatida diz respeito à instigante questão da validade de norma coletiva que restringe direito trabalhista não assegurado pela Constituição Federal (Tema 762 da Tabela de Repercussão Geral do STF). Naqueles autos, o Ministro Relator proferiu, igualmente de maneira monocrática, a seguinte decisão: “Determino, ainda, a suspensão de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional, nos termos do artigo 1035, §5º, do CPC”.

Como se nota, no âmbito do Tema 762, a ordem de sobrestamento possui espectro amplo a ponto de alcançar até mesmo o andamento das ações individuais e coletivas nas quais seja discutida a questão. A simples leitura da conclusão da decisão proferida na ADC 58 é suficiente para a percepção de que seu alcance não possui contornos tão amplos.

Em verdade, o delineamento da determinação proferida na ADC 58 assemelha-se ao da liminar concedida no bojo da ADPF 323, igualmente sob a relatoria do Ministro Gilmar Mendes. Naquele feito, a ordem de sobrestamento foi prolatada com construção de redação distinta, mas com idêntico sentido: suspensão apenas do julgamento, ressalvada a tramitação dos processos na fase de cognição, bem como as execuções (“determino, desde já, ad referendum do Pleno (art. 5º, §1º, Lei 9.882, de 1999) a suspensão de todos os processos em curso e dos efeitos de decisões judiciais proferidas no âmbito da Justiça do Trabalho que versem sobre a aplicação da ultratividade de normas de acordos e de convenções coletivas, sem prejuízo do término de sua fase instrutória, bem como das execuções já iniciadas”).

Assentadas essas premissas, podemos explicitar algumas conclusões:

  1. a) processos na fase de cognição:

a.1) somente serão afetados pela decisão no momento da conclusão para julgamento e, mesmo assim, desde que a questão da aplicação dos arts. 879, § 7º, e 899, § 4º, da CLT, e do art. 39, caput e § 1º, da Lei 8.177/91 tenha sido objeto de discussão pelos litigantes, gerando, assim, pronunciamento sobre o tema, pelo Magistrado, quando da prolação da sentença (recorde-se, a propósito, da Súmula n.º 211 do TST);

a.2) nada impede, todavia, a utilização da técnica da sentença parcial de mérito (art. 356 do CPC/2015), permitindo a continuidade da tramitação em relação aos demais temas da ação (os principais, ressalte-se…). O sobrestamento apenas do capítulo de sentença concernente à atualização monetária nos casos nos quais haja discussão pelas partes a respeito da questão não viola a autoridade da decisão liminar proferida pelo Ministro Relator da ADC 58;

  1. b) processos na fase de execução apenas serão afetados se a matéria em análise não houver sido definida na fase de cognição. É dizer: as execuções nas quais já esteja definido (com formação de coisa julgada material) o índice de atualização monetária não serão alcançadas pela liminar e podem prosseguir regularmente;
  1. c) os incidentes de formação de precedentes vinculantes (IAC, IRRR, IRDR e ArgInc) somente serão atingidos pela decisão proferida na ADC 58 se o seu objeto corresponder ao tema da atualização monetária. Todos os demais incidentes prosseguirão em sua tramitação ordinária.

Prolatada a decisão, ainda que monocraticamente, deve ser cumprida pelas demais instâncias do Poder Judiciário. É urgente, todavia, sua submissão ao Plenário do Supremo Tribunal Federal, uma vez que, concessa venia, a liminar foi proferida em flagrante descompasso com o entendimento firmado na ADI 4357.

Com efeito, ao apreciar a aludida ADI, a Suprema Corte afirmou a tese da inconstitucionalidade da utilização, em relação créditos consolidados em precatório, do índice de remuneração da caderneta de poupança como critério de correção monetária, por importar em violação ao direito de propriedade, à isonomia, à coisa julgada, à proporcionalidade e à separação dos Poderes. A mesma lógica, a propósito, foi acolhida pela Excelsa Corte ao julgar o RE 870.947 (Tema 810 da Tabela de Repercussão Geral), quando consignou que o “art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina”.

Não há, com a devida vênia, absolutamente qualquer elemento que justifique a não incidência, no âmbito dos créditos trabalhistas, da tese jurídica fixada pelo STF em relação à inconstitucionalidade da utilização da TR como critério de atualização monetária. Aliás, o caráter privilegiado do crédito trabalhista (art. 100, § 1º, d, CRFB/88), decorrente da sua natureza alimentar, poderia autorizar até mesmo a consagração de índice de correção superior àquele adotado em relação aos créditos oriundos de condenação da Fazenda Pública, mas jamais inferior.

Isso porque o elemento decisivo para a construção da norma do precedente na ADI 4357 e no RE 870.947 foi o reconhecimento da incompatibilidade do uso do índice oficial da caderneta de poupança como critério de atualização monetária com a ordem constitucional vigente, nomeadamente com o direito fundamental de propriedade, por não permitir a recomposição do valor do crédito. Nesse sentido é a precisa lição de Cesar Zucatti Pritsch, Fernanda Antunes Marques Junqueira e Ney Maranhão:

Ainda que tenha a inconstitucionalidade recaído sobre o art. 1º-F da lei 9.494/97, com redação dada pela lei 11.690/09, na extensão em que versa sobre o critério de cálculo da correção monetária aplicável a condenações da Fazenda Pública, esse dado é deveras irrelevante. Isso porque a norma do precedente firmado pode ser assim sumarizada: a utilização do índice aplicado à caderneta de poupança (TR) viola o texto constitucional, pois que restringe de modo desproporcional o direito fundamental à propriedade. Perceba-se bem: sua utilização é inconstitucional não propriamente porque deixa de recompor perdas inflacionárias de crédito A ou B. Sua mácula deriva da ordem constitucional vigente, na medida em que vilipendia direito fundamental. E já é o quanto basta. Logo, nada há que justifique a distinção da origem do crédito para a manutenção da TR[3].

A constatação da incompatibilidade da decisão monocrática proferida em 27/06/2020 na ADC 58 com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, para além de reclamar a urgente submissão ao Plenário, autoriza o manejo de importante instrumento processual pela Procuradoria Geral da República: a suspensão de liminar.

De acordo com o art. 297 do Regimento Interno do STF,

Pode o Presidente, a requerimento do Procurador-Geral, ou da pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, suspender, em despacho fundamentado, a execução de liminar, ou da decisão concessiva de mandado de segurança, proferida em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais.

O recurso a tal medida excepcional no contexto de violação de precedentes da Suprema Corte não seria uma novidade, sublinhe-se. Basta recordar do famoso caso da Suspensão de Liminar de n.º 1.188-DF, em que o Ministro Dias Toffoli, Presidente do STF, suspendeu os efeitos de decisão monocrática proferida pelo Ministro Marco Aurélio no âmbito da ADC 54, que determinava, em termos práticos, a liberação dos presos condenados por decisão ainda não transitada em julgado.

Ao apreciar o requerimento formulado pela PGR, o Ministro Dias Toffoli acentuou a importância do papel do Presidente do Supremo como guardião da sua jurisprudência. A relevância e a pertinência ao caso ora examinado dos argumentos invocados pelo Ministro aconselham sua transcrição:

Com efeito, entendo, com a devida venia, que o acolhimento da liminar na ADC nº 54 pelo eminente Relator, ainda que por fundamentos diversos, foi de encontro ao entendimento da decisão tomada pela maioria do Tribunal Pleno no julgamento das ADC’s nsº 43 e 44, que versavam matéria idêntica.

Destaco que velar pela intangibilidade dos julgados do Tribunal Pleno, ainda que pendentes de decisão definitiva, é um dos desdobramentos naturais da competência regimental da Presidência de cumprir e fazer cumprir o regimento (RSTF, art. 13, III).

Logo, a decisão já tomada pela maioria dos membros da Corte deve ser prestigiada pela Presidência.

E é por essas razões, ou seja, zeloso quanto à possibilidade desta nova medida liminar contrariar decisão soberana já tomada pela maioria do Tribunal Pleno, que a Presidência vem a exercer o poder geral de cautela atribuído ao Estado-Juiz.

Deveras, as decisões monocráticas que divirjam radicalmente da jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal representam autêntica ameaça à segurança jurídica, à estabilidade das relações sociais e à autoridade dos precedentes do órgão máximo do Poder Judiciário (CF/88, art. 102, § 2º, e CPC, art. 927), autorizando a utilização excepcional da figura da suspensão de liminar pelo Procurador-Geral da República, de ofício ou a partir de provocação dos entes interessados.

  1. Conclusão

Em síntese conclusiva, podemos afirmar que a decisão monocrática proferida na ADC 58 não importa na paralisação total (lockdown) da Justiça do Trabalho, mas representa, inegavelmente, severo impacto na prestação jurisdicional.

A urgente submissão da liminar ao Plenário do Supremo Tribunal Federal é um imperativo de segurança jurídica, sem prejuízo da possibilidade de manejo do instrumento da suspensão de liminar pelo Procurador-Geral da República, permitindo a restauração, pelo Presidente da Corte, da autoridade da sua jurisprudência.

No âmbito das Varas do Trabalho, é importante observar que nem todos os processos serão sobrestados. Ademais, a amplitude dos impactos da decisão na ADC 58 pode ser reduzida mediante a utilização da técnica da sentença parcial de mérito, prestigiando a celeridade processual e o oferecimento da tutela jurisdicional em relação aos direitos discutidos no caso concreto.

[1] Juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 05ª Região. Mestre em Direito Privado e Econômico (UFBA). Membro do Instituto Bahiano de Direito do Trabalho (IBDT). Professor de Direito e Processo do Trabalho.

[2] Juiz do Trabalho no Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região. Professor. Doutorando e Mestre em Direito. Diretor de Prerrogativas da Amatra VI. Membro da Academia Pernambucana de Direito do Trabalho e do Instituto Baiano de Direito do Trabalho.

[3] JUNQUEIRA, Fernanda Antunes Marques; MARANHÃO, Ney; PRITSCH, Cesar Zucatti. Correção monetária de débitos trabalhistas: análise da recente decisão monocrática do STF – ARE 1.247.402. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/321322/correcao-monetaria-de-debitos-trabalhistas-analise-da-recente-decisao-monocratica-do-stf-are-1247402.

CONCURSOS abertos nesta semana abrem mais de 11 mil vagas


As seleções abertas contam com muitas vagas – são 11.606 no total -com salários atrativos. Veja a lista completa e prepare-se:

semana começou com tudo! Se você sonha em ingressar no serviço público, a hora é agora. Acontece que diversos editais de concursos estão abertos para preenchimento de vagas no país.

As seleções abertas contam com muitas vagas – são 11.606 no total – com salários atrativos. Veja a lista completa e prepare-se:

Ministério da Justiça

As inscrições do edital de concurso para o Ministério da Justiça foram prorrogadas até o dia 29 de junho. De acordo com o documento, publicado no Diário Oficial da União (DOU), são oferecidas 35 vagas temporárias com salários de R$8,3 mil.

As vagas oferecidas no edital do concurso do Ministério da Justiça 2020 serão oferecidas para os cargos de Analista de Governança de Dados – Big Data (13 vagas), Cientista de Dados – Big Data (12) e Engenheiro de Dados – Big Data (10).

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  • Concurso: Ministério da Justiça
  • Banca organizadora: Instituto AOCP
  • Escolaridade: superior
  • Número de vagas: 35
  • Remuneração: até R$8,3 mil
  • Inscrições: entre 11 de maio e 23 horas e 59 minutos do dia 29 de junho de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$60
  • Provas: 02 de agosto de 2020
  • Situação: PUBLICADO
  • EDITAL 2020

PrevFogo Ibama

Foram publicados oficialmente os editais do Prevfogo Ibama 2020. De acordo com os documentos publicados, serão oferecidas oportunidades para atuação nas brigadas de incêndio. Os documentos publicados contam com mais de 800 vagas em diversos estados do país.

As vagas oferecidas são para brigadistas de incêndio, chefes de esquadrão, chefes de brigada e supervisores. Os salários oferecidos chegam a R$4 mil. Os editais informam que, em princípio, os contratos terão vigência por seis meses, podendo haver prorrogação até o limite de dois anos. Veja os editais.

Marinha Efomm

Edital publicado. A Marinha do Brasil faz saber aos interessados a abertura de novo edital de concurso público (Concurso Marinha Efomm 2020) para o preenchimento de 100 vagas para candidatos com o nível médio. O documento foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 15 de junho,

O concurso da Marinha visa admitir aprovados para admissão às Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA – 55 vagas), no Rio de Janeiro – RJ. Além disso, profissionais serão lotados no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA – 45 vagas), em Belém – PA.

  • Concurso: Marinha EFOMM
  • Banca organizadora: Marinha
  • Escolaridade: médio
  • Número de vagas: 100
  • Inscrições: entre 15 e 30 de junho de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$ 65,00
  • Provas: 29 e 30 de agosto de 2020
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

Exército – EsFCEx e EsSex

Edital divulgado! O Exército Brasileiro faz saber aos interessados a abertura de novo edital de concurso público para área da Saúde, com oferta de 116 vagas para Oficiais. As oportunidades são para os cursos de formação de oficiais do serviço de saúde (CFO/S SAU) nas áreas de medicina, farmácia e odontologia. Do quantitativo de vagas, 93 são para ampla concorrência e 23 para cotistas.

Para concorrer a uma das vagas, o candidato precisa ter graduação na área escolhida além de idade de, no máximo, 36 anos completados até 31 de dezembro do ano da matrícula no CFO/S. Além disso, é necessário ter altura mínima de 1,60m se do sexo masculino ou 1,55m se do sexo feminino.

A remuneração, conforme dados de 2019, era equivalente a R$11.130,75. O valor continha o soldo de R$8.245 mais adicional de habilitação de R$1.319,20 e adicional militar de R$1.566,55. Saiba mais sobre o concurso.

Prefeitura de Gravatá (PE)

Prefeitura Municipal de Gravatá em Pernambuco, retifica edital de concurso público para preenchimento de 515 vagas em cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior na Secretaria Municipal.

Conforme o documento de retificação, o concurso teve suas inscrições prorrogadas e agora os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever até o dia 31 de julho de 2020, no site oficial da banca organizadora Adm&Tec. O valor da inscrição varia entre R$ 50,00 (nível fundamental), R$ 70,00 (nível médio/técnico) e R$ 80,00 (nível superior).

  • Concurso: Prefeitura de Gravatá PE
  • Banca organizadora: ADM&TEC
  • Escolaridade: fundamental, médio, técnico e superior
  • Número de vagas: 515
  • Remuneração: R$ 1.000,00 a R$ 11.000,00
  • Inscrições: até 31 de julho de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$ 50,00, R$ 70,00 e R$ 80,00
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

Agreste Potiguar

No Estado do Rio Grande do Norte, as Prefeituras e Câmara Municipal do do Agreste Potiguar retifica edital (nº 02/2020) de concurso público para preenchimento de 500 vagas em cargos de níveis fundamental, médio e superior.

Conforme o documento de retificação (retificação I), o concurso teve suas inscrições prorrogadas e agora os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever até o dia 06 de agosto de 2020, no endereço eletrônico oficial da banca organizadora FUNCERN. O valor da inscrição oscila entre R$ 80,00 a R$ 120,00.

  • Concurso: Prefeituras e Câmara Municipal do do Agreste Potiguar
  • Banca organizadora: FUNCERN
  • Escolaridade: fundamental, médio e superior
  • Número de vagas: 500
  • Remuneração: R$ 1,045,00 a R$ 2.803,46
  • Inscrições: até 06 de agosto de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$ 80,00 a R$ 120,00
  • Provas: 30 de agosto de 2020
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

Alto Alegre do Pindaré MA

No Estado do Maranhão, a Prefeitura Municipal de Alto Alegre do Pindaré, tem inscrições até hoje, 29 de junho de 2020. O novo edital de concurso público tem por objetivo preencher 259 vagas em cargos de níveis fundamental, médio e superior. Os salários oferecidos variam entre R$ 1.045,00 a R$ 6.000,00, por carga horária de 20 a 40 horas semanais.

As oportunidades são para os cargos:

NÍVEL FUNDAMENTAL: Cuidador de Crianças na Educação Infantil (5); Motorista (2); e Auxiliar Operacional de Serviços Diversos (13).

NÍVEL MÉDIO: Técnico em Enfermagem da ESF (10), Técnico em Enfermagem Plantonista (10); Técnico Administrativo (22); Auxiliar Administrativo (4); Técnico em Laboratório (5); Auxiliar de Consultório Dentário (5); Professor de Educação Infantil (25); Técnico Agrícola (2); Técnico em Agropecuária (2) e Radiologia (4).

NÍVEL SUPERIOR: Professor do 1º ao 9º ano – Matemática (25), Português (25), Educação Física (5), Inglês (4), Professor do 1º ao 5º ano (25);  Ciências (5), Educação Especial (3), Técnico em assuntos educacionais (4); Orientador educacional (2); Nutricionista (3); Odontólogo (2); Médico da ESF (2); Fisioterapeuta (2); Intérprete de Libras (2); Supervisor Escolar (6);  Psicólogo (6); Enfermeiro Plantonista (5); Terapeuta Ocupacional (1); Bioquímico (1); Biólogo (1); Educador Físico (2); Enfermeiro da ESF (10); Fonoaudiólogo (1); Assistente Social (6);   Veterinário (1); e Biomédico (1).

  • Concurso: Prefeitura Municipal de Alto Alegre do Pindaré
  • Banca organizadora: Instituto Legatus
  • Escolaridade: fundamental, médio e superior
  • Número de vagas: 259
  • Remuneração: R$ 1.045,00 a R$ 6.000,00
  • Inscrições: até 29 de junho de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$ 80,00 a R$ 120,00
  • Provas: 13 de setembro de 2020
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

Agepen RR

Saiu o novo edital de concurso de Agente Penitenciário de Roraima – SEJUC (Concurso Agente Penitenciário RR). De acordo com o documento publicado, são oferecidas 423 vagas na carreira. O Instituto AOCP tem a responsabilidade do concurso.

Segundo informações da pasta, do total de vagas, 100 são para provimento em 2020 e as outras 323 para preenchimento ao longo do prazo de validade da seleção, que será de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Das 423 vagas abertura no edital de Agente Penitenciário/RR, 85 são destinadas às candidatas do sexo feminino, 296 para candidatos do sexo masculino e 42 para Pessoas com Deficiência (PcDs). O salário inicial é de R$4.421,13, por jornada de 40 horas.

  • Concurso: Agente Penitenciário RR
  • Banca organizadora: Instituto AOCP
  • Escolaridade: médio
  • Número de vagas: 423
  • Remuneração: R$4.421,13
  • Inscrições: até as 23 horas e 59 minutos do dia 23 de julho de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$110
  • Provas: 27 de setembro de 2020
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

UnB

A Fundação Universidade de Brasília faz saber aos interessados a abertura de novo edital de concurso público para o cargo de Técnico-Administrativo, com 16 vagas, em cargos de níveis médio, técnico e superior. Os salários chegam a R$4,1 mil.

Os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever até 06 de julho, no site da banca. Todos os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas, marcadas para o dia 11 de outubro.

CRM (MT)

Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM MT) abriu inscrições de concurso público que tem por objetivo o preenchimento de 10 vagas em cargos de níveis médio/técnico e superior.

As oportunidades são para os cargos:

Assistente Administrativo – Técnico em informática (1 vaga);
Assistente Administrativo – Técnico administrativo (4 vagas);
Analista Administrativo – Médico fiscal (2 vagas);
Analista Administrativo – Auditor (1 vaga);
Analista Administrativo – Advogado (1 vaga);
Auxiliar Administrativo – Motorista (1 vaga);
Auxiliar Administrativo – Auxiliar Administrativo (CR).

  • Concurso: Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM MT)
  • Banca organizadora: IDIB
  • Escolaridade: médio/técnico e superior
  • Número de vagas: 10 + CR
  • Remuneração:  R$ 1.887,78 a R$ 7.722,65
  • Inscrições: até 19 de julho de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$ 70,00 e R$ 120,00.
  • Provas: 30 de agosto de 2020
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

Prefeitura de Porto Alegre (RS)

A Prefeitura Municipal de Porto Alegre RS retifica edital (nº 36/2020) de processo seletivo simplificado que visa o preenchimento de 138 vagas em cargos de agente de combate às endemias e agente comunitário de saúde.

Conforme o documento de retificação (retificação I), o concurso foi reaberto e agora os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever até às 17h do dia 10 de julho de 2020, no endereço eletrônico oficial da FUNDATEC. O valor da inscrição está fixada em R$ 115,88.

As vagas destinadas são para os cargos de Agente Comunitário de Saúde (137 vagas) e Agente de Combate às Endemias (1 vaga). Os salário oferecido será de R$ 1.400,00, por carga horária de 40 horas semanais.

  • Concurso: Prefeitura Municipal de Porto Alegre RS
  • Banca organizadora: FUNDATEC
  • Escolaridade: médio
  • Número de vagas: 138
  • Remuneração: R$ 1.400,00
  • Inscrições: até 10 de julho de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$ 155,90
  • Provas: a definir …
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso

CRN (PR)

O Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná, que compreende a 8ª Região, abriu nesta segunda-feira, 11 de maio, as inscrições do concurso público (Concurso CRN 8ª Região PR 2020) para o preenchimento de 15 vagas para nível médio/técnico. O Instituto Quadrix, banca organizadora do certame, recebe inscrições até 13 de julho.

As oportunidades do concurso CRN/8ª Região serão destinadas aos cargos de Assistente Técnico em Nutrição e Dietética Júnior. Para concorrer, o candidato deverá ter curso técnico em Nutrição e Dietética, com registro no conselho e disponibilidade para viagens.

  • Concurso: Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região
  • Banca organizadora: Instituto QUADRIX
  • Escolaridade: nível médio/técnico
  • Número de vagas: 15
  • Remuneração: R$1.882,55
  • Inscrições: entre 11 de maio e 13 de julho
  • Taxa de Inscrição: R$70
  • Provas: 13 de setembro de 2020
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

Prefeitura de São Gonçalo (RJ)

No Rio de Janeiro, a Prefeitura Municipal de São Gonçalo retifica novamente edital de concurso público para preenchimento de 379 vagas em cargos de níveis fundamental, médio e superior na Secretaria Municipal.

Conforme o novo documento de retificação (retificação II), o concurso público teve suas inscrições prorrogadas e agora vai até 09 de agosto de 2020, no endereço eletrônico oficial da banca organizadora SELECON. O valor da inscrição oscila entre R$ 35,00 a R$80,00.

  • Concurso: Prefeitura Municipal de São Gonçalo RJ
  • Banca organizadoraSELECON
  • Escolaridade: fundamental, médio e superior
  • Número de vagas: 379
  • Remuneração: R$ 1.033,82 a R$ 1.672,10
  • Inscrições: até 09 de agosto 2020
  • Taxa de Inscrição: R$ 35,00 a R$80,00
  • Provas: 30 de agosto de 2020
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

RioSaúde

A Prefeitura do Rio de Janeiro abriu edital para preencher vagas por tempo indeterminado em processos seletivos emergenciais para profissionais da Saúde. A seleção tem objetivo de contratar profissionais de várias áreas para atuação no combate à Covid-19.

Os salários podem chegar a R$15 mil. Os interessados podem se inscrever por meio do site da própria prefeitura.

Prefeitura de Campo Belo (MG)

Em Minas Gerais, a Prefeitura Municipal de Campo Belo tem inscrições abertas de concurso público tem por objetivo o preenchimento de 456 vagas em cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior na autarquia municipal.

Conforme o documento de retificação, o concurso público teve suas inscrições prorrogadas e agora os candidatos podem se inscrever entre o período de 01º de junho (a partir das 09h) até às 15h59min do dia 02 de julho de 2020, no site oficial do Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP). O valor da inscrição oscila entre R$ 40,00 a R$ 100,00.

  • Concurso: Prefeitura Municipal de Campo Belo MG
  • Banca organizadora: IBGP
  • Escolaridade: fundamental, médio, técnico e superior
  • Número de vagas: 456
  • Remuneração: R$ 1.120,00 a R$ 8.850,00
  • Inscrições: 01 de junho a 02 de julho de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$ 40,00 a R$ 100,00
  • Provas: a definir …
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.

Prefeitura de Várzea Paulista (SP)

No Estado de São Paulo, a Prefeitura Municipal de Várzea Paulista tem inscrições até hoje, 29 de junho de 2020. O novo edital de processo seletivo simplificado visa o preenchimento de 36 vagas em cargos de Médico.

As vagas destinadas são para os cargos de Médicos nas especialidades: Cardiologia (1); Otorrinolaringologia (1); Neurologia (1); Psiquiatria – 20 horas (2); Clínico Geral (16); Pediatria (7); Psiquiatria – 12 horas (2); Ginecologia/Obstetrícia (5); e Cirurgia Vascular (1).

As lotações serão nas Unidades Básicas de Saúde, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) ou em Unidades Especializadas de Saúde. Os salários oferecidos variam entre R$ 3.257,80 a R$ 5.290,35, por carga horária de 12 e 20 horas semanais.

  • Concurso: Prefeitura Municipal de Várzea Paulista SP
  • Banca organizadora: prefeitura
  • Escolaridade: superior
  • Número de vagas: 36
  • Remuneração: R$ 3.257,80 a R$ 5.290,35
  • Inscrições: 10 a 29 de junho de 2020
  • Taxa de Inscrição: gratuita
  • Provas: títulos
  • Situação: PUBLICADO
  • Saiba mais sobre o concurso.