quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Novamente rebelião é tratada como tumulto pelo sindicato dos servidores da Fundação CASA

 

SITSESP EM MOVIMENTO | DIRETOR INVESTIGA NOVO TUMULTO NO CASA IPÊ

Nesta quarta-feira (26) os diretores do SITSESP Iure Teixeira, Leonardo Santos e Ataíde Belo fizeram uma visita a unidade CASA de semiliberdade Azaléia para ouvir as demandas dos trabalhadores, tirar dúvidas e prestar esclarecimentos relativos a processos jurídicos. Procedimento que a gestão Reconstrução e Luta tem tomado com frequência com o objetivo de aproximar trabalhador e sindicato.

Após essa visita, o diretor Iure Teixeira foi informado sobre um tumulto ocorrido no Complexo Raposo Tavares e se dirigiu ao local para apurar situação. O problema ocorreu novamente no CASA Ipê, sendo o terceiro incidente com adolescentes em um curto período de tempo.

No início da tarde de ontem, ao retornarem do Copa CASA e durante o horário de almoço de alguns servidores, o tumulto ocorreu em uma ala que contava com 30 adolescentes divididos e duas salas, com 17 e 13 adolescentes cada uma, e apenas 2 servidores no total. Foi constatado que 4 adolescentes menores de idade foram para cima de um servidor ao questionar a atividade proposta pelo mesmo. O segundo servidor, que estava na outra sala, foi ajudar mas foi recebido com cadeiras que foram arremessadas em sua direção.

A situação foi controlada com a chegada do grupo de suporte, porém, os dois servidores ficaram feridos, um teve cotovelo, braço e pulso esfolado e outro sofreu um corte no rosto e machucados na mão e dedos. Os servidores foram orientados e todos os procedimentos burocráticos cabíveis foram tomados, como Boletim de Ocorrência, IML, Circunstanciado e outros.

Ressaltamos que esta já é a terceira situação do tipo em um curto período de tempo, a última ocorreu a cerca de dois meses e em todas as situações foi verificado que os tumultos se iniciam nos intervalos das atividades pedagógicas e horário de almoço dos servidores. Podemos ver o que o baixo efetivo de servidores, que a Fundação CASA insiste em manter, causa à segurança dos mesmos. É inadmissível que os servidores socioeducativos tenham que conviver com tamanha falta de segurança em seu local de trabalho.

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