segunda-feira, 7 de março de 2022

PM é preso após matar empresário durante discussão familiar

 


Crime ocorreu na tarde deste sábado (5), no bairro Guaraú, em Peruíbe.

Por g1 Santos

 


Caso foi registrado na Delegacia Sede de Peruíbe, SP — Foto: Cássio Lyra/g1
Caso foi registrado na Delegacia Sede de Peruíbe, SP — Foto: Cássio Lyra/g1

Um policial militar de 35 anos foi preso após matar a tiros um empresário, de 37, durante uma discussão, na tarde deste sábado (5), no bairro Guaraú, em Peruíbe, no litoral de São Paulo.

Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas informaram que a esposa da vítima tentou separar uma briga envolvendo um casal de familiares do policial militar, o que desencadeou uma discussão entre o empresário e um motorista, de 33 anos.

Em seguida, o PM foi em direção à vítima, Jorge Augusto Serafim, que, sem chances de se defender, foi baleada na região do abdômen. Após o disparo, o suspeito não socorreu o empresário e nem acionou a polícia para o atendimento à ocorrência.

Ainda conforme o registro na Polícia Civil, no momento em que era prestado socorro à vítima, o carro que a transportava colidiu contra outro veículo, no meio da Serra do Guaraú. Em seguida, o empresário foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Peruíbe, mas não resistiu e morreu no local.

Paralelamente, a Polícia Militar foi acionada para acompanhar a Guarda Civil Municipal (GCM), que realizava o atendimento da ocorrência envolvendo disparo de arma de fogo. Assim, a equipe da PM se posicionou próximo ao posto de fiscalização localizado no início da Estraga do Guaraú, para a abordagem do veículo conduzido pelo autor dos disparos.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, durante a abordagem, o suspeito imediatamente se identificou como policial militar e declarou que efetuou um disparo de arma de fogo, mas sem dizer contra quem. Ele foi detido e encaminhado à Delegacia Sede de Peruíbe.

A perícia foi acionada aos locais relacionados, requisitando exame necroscópico e toxicológico junto ao Instituto Médico Legal (IML). O policial militar negou-se a fazer exame de etilômetro. A arma utilizada no crime foi apreendida.

Além disso, foi expedido um pedido de exame de lesão corporal cautelar para o PM, bem como para o motorista, que alegou ter recebido um soco da vítima.

Foi solicitada a presença da Corregedoria da PM para acompanhar o caso e escoltar o policial ao Presídio Militar Romão Gomes, na Capital. O caso foi registrado como homicídio qualificado e acidente de trânsito.

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