domingo, 27 de janeiro de 2019

MENINO RELATA QUE FOI QUEIMADO COM FERRO QUENTE PORQUE MÃE TINHA DÍVIDA DE DROGAS



GOIANIA

👮MENINO RELATA QUE FOI QUEIMADO COM FERRO QUENTE PORQUE MÃE TINHA DÍVIDA DE DROGAS, EM GOIÂNIA 👮

Conselheiro tutelar teve que ir atender a denúncia com o próprio carro por falta de estrutura. Garoto e a irmã dele, de 9 anos, foram levados a um abrigo.

Um menino de 11 anos foi marcado com um ferro quente após a mãe dele não pagar dívida de drogas, segundo informou o Conselho Tutelar de Goiânia. O garoto foi resgatado pela equipe da região leste da capital junto com a irmã, de 9 anos, e os dois foram levados a um abrigo, nesta sexta-feira (25).
“Dois negões fortões e barbudos me seguraram. Um branquelo barbudo me marcou. Ele colocou o pano na minha boca para eu não gritar”, disse o garoto à TV Anhanguera.
O conselheiro tutelar James da Silva Barbosa contou que recebeu denúncias anônimas dessa situação e foi até a casa das crianças para buscá-las. Ele as levou até o conselho, onde elas foram ouvidas, ao Instituto Médico Legal (IML) onde o menino passou por exames que confirmaram a tortura, e depois ao abrigo.
“O garoto foi raptado por esses traficantes que o mantiveram em cárcere privado por três dias, até ele conseguir fugir. [...] A criança relata que foi marcada por ferro quente por duas vezes e que estavam ameaçando degolá-la caso a dívida não fosse paga”, afirmou.
Segundo Barbosa, a mãe das crianças não estava em casa no momento que os irmãos foram resgatados pelo Conselho e o pai delas foi morto a facadas há cerca de cinco anos, também por causa de dívida de drogas.
Ainda de acordo com ele, horas mais tarde a mãe apareceu, confirmou a história do filho e disse que também está sendo ameaçada de morte, mas se recusa a sair de casa.
“[O menino] demonstra muito medo de ser morto sendo degolado, mas ficou feliz em ser abrigado, porque disse que sente que vai estar seguro”, acrescentou.
Conforme o conselheiro, o caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A delegada titular da unidade, Paula Meotti, disse que essas situações sempre são investigadas pela Polícia Civil.

FONTE: G1

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