sexta-feira, 28 de maio de 2021

Servidores da Fundação Casa decidem no sábado se haverá greve

 


DA ASSESSORIA DO DEPUTADO CARLOS GIANNAZI

Neste sábado (29/5) a assembleia geral do Sindicato da 

Socioeducação de São Paulo (Sitsesp) vai decidir se a cate￾goria entrará em greve. Se a audiência pública transmitida 

ao vivo pela Rede Alesp, na última sexta-feira (21/5), servir 

como termômetro, a resposta ao chamado de greve será 

um vigoroso sim.

No evento promovido por Carlos Giannazi (PSOL), 

líderes sindicais relataram que, além da reposição da in-

 ação, os servidores da Fundação Casa estão vendo amea￾çados outros direitos históricos, como o vale-alimentação 

e o convênio médico. No primeiro caso, o presidente Fer￾nando José voltou atrás na redução do valor, mas pretende 

cortar o benefício de quem estiver afastado por qualquer 

motivo, inclusive dos trabalhadores do grupo de risco.

Quanto ao convênio com a Amil, o reajuste da contri￾buição dos empregados tornará inviável a permanência de 

grande parte dos trabalhadores. “Como uma pessoa que 

ganha R$ 1.800 de salário pode pagar R$ 1.200 de convê￾nio?”, questionou a presidente do Sitsesp, Claudia Maria.

Como alternativa a esses servidores celetistas, a Fun￾dação Casa propôs migração para o Iamspe, instituto que 

em 2021 passou a ser  nanciado exclusivamente pelos 

servidores, sem nenhum tipo de contrapartida do Estado 

enquanto empregador. E, apesar de essa oferta ter sido 

rechaçada na assembleia do dia 6/3, a autarquia continua 

insistindo na ideia. “A decisão da assembleia é soberana”, 

frisou Claudia Maria, que relatou outras ações antissindi￾cais, como a abertura de processos administrativos contra 

dirigentes da agremiação.

Foto da assessoria parlamentar

Carlos Giannazi participa de ato em 17/5, em frente Fundação Casa

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