DA ASSESSORIA DO DEPUTADO CARLOS GIANNAZI
Neste sábado (29/5) a assembleia geral do Sindicato da
Socioeducação de São Paulo (Sitsesp) vai decidir se a categoria entrará em greve. Se a audiência pública transmitida
ao vivo pela Rede Alesp, na última sexta-feira (21/5), servir
como termômetro, a resposta ao chamado de greve será
um vigoroso sim.
No evento promovido por Carlos Giannazi (PSOL),
líderes sindicais relataram que, além da reposição da in-
ação, os servidores da Fundação Casa estão vendo ameaçados outros direitos históricos, como o vale-alimentação
e o convênio médico. No primeiro caso, o presidente Fernando José voltou atrás na redução do valor, mas pretende
cortar o benefício de quem estiver afastado por qualquer
motivo, inclusive dos trabalhadores do grupo de risco.
Quanto ao convênio com a Amil, o reajuste da contribuição dos empregados tornará inviável a permanência de
grande parte dos trabalhadores. “Como uma pessoa que
ganha R$ 1.800 de salário pode pagar R$ 1.200 de convênio?”, questionou a presidente do Sitsesp, Claudia Maria.
Como alternativa a esses servidores celetistas, a Fundação Casa propôs migração para o Iamspe, instituto que
em 2021 passou a ser nanciado exclusivamente pelos
servidores, sem nenhum tipo de contrapartida do Estado
enquanto empregador. E, apesar de essa oferta ter sido
rechaçada na assembleia do dia 6/3, a autarquia continua
insistindo na ideia. “A decisão da assembleia é soberana”,
frisou Claudia Maria, que relatou outras ações antissindicais, como a abertura de processos administrativos contra
dirigentes da agremiação.
Foto da assessoria parlamentar
Carlos Giannazi participa de ato em 17/5, em frente Fundação Casa
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