COTIDIANO
Servidores da Fundação Casa aprovam greve a partir de sexta (4)
Entre os protestos está a falta de reajuste salarial há seis anos; Fundação diz que ato é inadmissível
Servidores da Fundação Casa decidiram em assembleia que vão entrar em greve a partir de sexta-feira (4). Entre as pautas estão a falta de reajuste salarial, o aumento do convênio médico e a redução e/ou suspensão do vale-refeição.
De acordo com o Sindicato da Socioeducação de São Paulo (Sitsesp), os trabalhadores estão sem reajuste salarial desde 2015 e sem o repasse da inflação desde 2019, mas o plano de saúde continua com reajuste anual e sem a participação do órgão.
Ainda segundo o sindicato, a categoria também foi informada por meio de comunicado que o vale-refeição dos trabalhadores em férias, afastados por comorbidades ou compulsoriamente, por licença maternidade, atestado médico, falta injustificada ou benefício indeferido será cortado e/ou descontado da folha de pagamento a partir de terça-feira (1).
"Há uma década que a categoria não tem Plano de Cargos e Salários aplicados em suas funções; a Fundação Casa vem reduzindo e fechando Centros de internações em todo estado e transferindo servidores para longe dos seus domicílios residenciais, separando assim, dos seus familiares gerando um custo altíssimo para estes servidores transferidos, além de outras sequelas na saúde do trabalhador", diz a nota enviada à imprensa.
Durante a assembleia, 89% dos presentes aprovaram a greve. A reunião também deliberou, por 95% dos votos, pelo caráter permanente da assembleia enquanto durar a greve.
O que diz a Fundação
Em nota, a Fundação Casa informou que "é inadmissível uma categoria cogitar greve em meio à pandemia, quando nunca houve atraso de pagamento, benéficos e os empregos foram mantidos", escreveu.
O órgão também aponta a situação como aposta à do restante da população, que "sofre com uma greve crise econômica causada pela pandemia", finalizou
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