terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Centro feminino recebe visita do presidente da Fundação CASA

 

João Veríssimo acompanhou o atendimento socioeducativo e o trabalho no PAMI

O CASA Chiquinha Gonzaga, destinado à internação feminina no bairro da Mooca, em São Paulo, recebeu nesta terça-feira (28) a visita do presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes. O centro socioeducativo atende adolescentes de 12 a 21 anos incompletos, na capital paulista. 

O objetivo foi compreender as especificidades da atenção ao público feminino, assim como conhecer o Programa de Acompanhamento Materno Infantil (PAMI), um espaço destinado ao atendimento de jovens em estágio de gravidez ou que tiveram seus filhos durante a internação.

“Estou visitando gradativamente os centros da Fundação CASA, pois a minha meta é conhecer todos, de forma a compreender a particularidade de cada local, acompanhando de perto a execução das medidas socioeducativas no Estado de São Paulo, explica João Veríssimo. 

“Ao acompanhar de perto o atendimento socioeducativo, tenho a possibilidade de analisar quais novos parceiros nas áreas de educação profissional, arte e cultura e esportes que podemos tentar trazer para a Instituição, aprimorando o atendimento”, acrescenta o presidente da Fundação CASA

Desde que iniciou sua gestão em janeiro, o presidente da Fundação CASA tem visitado os centros socioeducativos para acompanhar o funcionamento dos centros e dialogar diretamente com os servidores sobre a execução das medidas socioeducativas e programas competentes à Instituição.

Com a visita técnica de hoje, João Veríssimo Fernandes já esteve em 13 centros da capital paulista, Santo André, Mauá, São Bernardo do Campo e Franco da Rocha, pertencentes às divisões regionais Metropolitana Sudeste (DRMSE), Metropolitana Noroeste (DRMNO), Metropolitana Campinas (DRMC) e Litoral (DRL).

Equipes da Fundação CASA de Lins e São Carlos disputam a final da XVIII Copa CASA de Futebol

 



Equipes da Fundação CASA de Lins e São Carlos disputam a final da XVIII Copa CASA de Futebol

Jogos acontecerão no Estádio Municipal de Santana de Parnaíba em parceria com a Federação Paulista de Futebol

O Estádio Municipal de Santana de Parnaíba será o grande palco da final da XVIII Copa CASA de Futebol, que será realizada na próxima quinta-feira (02/03) em parceria com a Federação Paulista de Futebol (FPF).

Na disputa pelo troféu e título de campeão desta edição estão os Centros Socioeducativos Rio Dourado, da cidade de Lins, e São Carlos, da cidade de São Carlos. As partidas serão apitadas por árbitros oficiais da Federação, o que elevará ainda mais o nível técnico da competição. 

Os jogos também serão acompanhados pelo presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes e por autoridades da Federação Paulista de Futebol. 

“Chegamos à final com equipes de adolescentes em internação que treinaram muito e procuraram dar o seu melhor em campo”, avalia o presidente da Fundação CASA. “O campeonato é uma estratégia pedagógica para mostrar aos jovens que ganhar e perder é parte do desenvolvimento como ser humano, sendo que o mais importante é conscientizá-los sobre como se portar diante da vitória ou da derrota.”

A primeira partida acontecerá às 09h, com a disputa do terceiro lugar da competição, entre os centros Santo André II, do ABC Paulista, e o CASA Tamoios, da região do Vale do Paraíba.

Na sequência, ocorrerá o jogo da final, entre as equipes que representam as Divisões Regionais Oeste e Norte. A cerimônia de premiação dos vencedores será realizada em seguida, com a entrega dos troféus para o primeiro, segundo e terceiro colocados, além de medalhas do 1º ao 4º colocado e da premiação do artilheiro e do goleiro menos vazado na competição. 

A 18ª edição da Copa CASA mobilizou cerca de mil adolescentes de 65 centros socioeducativos no Estado de São Paulo. O campeonato se divide em duas fases: regional e estadual.

Na fase regional, os times locais jogam entre si e o vencedor dessa etapa segue para a fase estadual. São selecionados oito representantes no Estado.

A fase estadual, organizada pela Gerência de Educação Física e Esporte (Gefesp) da Fundação CASA, se subdivide em classificatória e final.

Na classificatória, as oito equipes selecionadas nos regionais disputam as quatro vagas para a final, que conta com o apoio da FPF. 

A Instituição promove o evento, anualmente, desde 2005 – apenas em 2021, durante o período mais agudo da pandemia de Covid-19, não houve a competição.

As partidas acontecem em gramados profissionais, para possibilitar essa experiência aos adolescentes. Muitos deles sonham seguir a carreira entre as quatro linhas, como jogadores de futebol.

 

Final da XVIII Copa CASA de Futebol

Data: quinta-feira (02/03), às 9h

Local: Estádio Municipal de Santana de Parnaíba

Endereço: Rua João Santana Leite, Chácara das Garças, Santana de Parnaíba/SP

Maioria dos juízes brasileiros faz tratamento contra depressão ou ansiedade

 


Ao lado do Uruguai, o Brasil é o país com maior percentual de juízes na América Latina que tomam medicação frequentemente para controlar o estresse e a ansiedade provocados pelo desempenho de suas atividades profissionais, coom 33% de todos os entrevistados.

Pesquisa demonstra que trabalho tem afetado a saúde mental dos magistrados
Istockphoto

Os dados são do "Perfil da magistratura latinoamericana", estudo feito pelo Centro de Pesquisas Judiciais da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) e a Federação Latinoamericana de Magistrados (Flam).

Segundo os novos dados divulgados da pesquisa, 51% dos magistrados brasileiros afirmaram necessitar de tratamento médico, psicológico e psiquiátrico após ingressar na carreira. O número é o segundo maior dos países pesquisados e só fica atrás do Uruguai com 53%.

Anteriormente, a pesquisa havia demonstrado que 50% dos magistrados brasileiros afirmaram que já sofreram ameaça à sua vida e integridade física em virtude do exercício da função pública. 

A pesquisa também revela que parte considerável dos magistrados e magistradas optou por não responder a essa pergunta. O maior percentual de abstenção ocorreu em Porto Rico, com 9% dos juízes deixando de responder. 

Piora na saúde mental
Outro dado importante levantado na pesquisa é que a maioria dos magistrados concordou ou concordou parcialmente com a afirmação de que os casos de depressão, síndrome do pânico, crises de ansiedade e suicídio têm se tornado mais frequentes entre essa categoria profissional nos últimos dez anos. 

O Brasil liderou as respostas, com 62% dos magistrados concordando muito. Em seguida, a Colômbia teve 40% de concordância. Se somadas as porcentagens dos que concordam muito ou parcialmente, o Brasil segue na frente com 80%, seguido do Chile com 76%. El Salvador, a Argentina e o Panamá tiveram menores porcentagens de magistrados que concordaram (41%, 42% e 44%, respectivamente). 

"É evidente que enfrentamos um cenário gravíssimo, derivado da sobrecarga de trabalho, da desvalorização contínua da carreira, das violações às prerrogativas da magistratura e das ameaças a que vários de nós estão submetidos", afirmou o presidente da AMB, Frederico Mendes Júnior.

Segundo ele, o quadro se exacerbou recentemente devido ao crescimento dos ataques aos magistrados em razão de decisões tomadas nos cursos de processos judiciais. "Além disso, movimentos políticos passaram a atentar contra o Poder Judiciário para obter ganhos eleitorais — o que, ao final, acaba por prejudicar o cidadão que precisa recorrer à Justiça."

Perfil da magistratura
Ao todo, foram ouvidos 1.573 juízes de 16 nações, porém, ao final, somente 11 delas constaram do relatório — Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Panamá, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Brasil —, visto que para o restante não se obteve um quantitativo mínimo de respostas.

O propósito do levantamento, que abrange questões sobre prestação jurisdicional, relação com outros poderes e democracia, é conhecer o perfil dos juízes latinoamericanos e a percepção da magistratura a respeito do funcionamento do sistema judicial e dos entraves enfrentados, com vistas à formação de uma estratégia comum para o fortalecimento da independência judicial em toda a região.

O estudo apresentará, ainda, dados sobre discriminação dentro do Judiciário, ambiente de trabalho, utilização de redes sociais, atuação na pandemia e justiça criminal.

Clique aqui para ler a pesquisa


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Revista Consultor Jurídico, 28 de fevereiro de 2023, 7h12