terça-feira, 3 de outubro de 2017

Grupo preso em concurso para agente penitenciário planejava fraude em prova do Detran

Grupo preso em concurso para agente penitenciário planejava fraude em prova do Detran

As informações são da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS); Ao todo, 22 pessoas foram presas no domingo (1º)

Durante o concurso para agente penitenciário, três homens foram presos e apontados como gerenciadores do grupo ( Foto: Helene Santos )
17:38 · 02.10.2017 / atualizado às 21:27
A operação, intitulada "Boa Fé", se iniciou há cerca de um mês através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas organizadas (Draco) ( Foto: Helene Santos )
grupo preso por articulação de esquema de fraude no concurso para agente penitenciário do Ceará, no último domingo (1º), já estaria planejando atuar no concurso do Detran, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). As 22 pessoas foram presas e, junto delas, foram apreendidos diversos pontos eletrônicos, anotações referentes a negócios ilícitos, uma arma de fogo e munições. 
A operação, intitulada "Boa Fé", se iniciou há cerca de um mês através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas organizadas (Draco) e contou com o trabalho de inteligência da Controladoria Geral de Disciplina dos órgaos de Segurança Pública. De início, de acordo com o delegado Harley Alencar, as informações preliminares eram sobre um grupo que atuava em concursos municipais e estaduais realizados em território cearense. Entretanto, com o desdobramento das investigações, foi descoberto um segundo grupo, no qual pessoas de outros estados também estariam concorrendo a certames feitos aqui no Ceará.
Durante o concurso para agente penitenciário, três homens foram presos e apontados como gerenciadores do grupo e, além disso, 19 candidatos tiveram a tentativa de fraude frustrada. "Com essas prisões, nós conseguimos evitar que pessoas mal intencionadas assumissem um cargo tão importante", afirmou Harley Alencar.
Esquema
O Policial Militar Glaudemir Ribeiro do Nascimento, 35 anos, o PM Albanir Almeida Vasconcelos, de 32, e o guarda municipal de Fortaleza Aurélio Moraes da Silva foram apontados como os chefes do esquema. Ainda segundo a SSPDS, Glaudemir faria a prova e repassaria as respostas via mensagens para Aurélio e os outros envolvidos. Após a passagem das informações, os pontos eletrônicos seriam ligados para contar as respostas aos candidatos. 

Depois da aprovação no concurso, quando assumisse a vaga, a pessoa deveria pagar dez vezes o valor do salário ao grupo. Mesmo assim, uma quantia deveria ser antecipada a Glaudemir antes do certame.
Todos candidatos que participaram do esquema foram liberados após o pagamento da fiança, que custou R$ 5 mil a cada um, mas seguem respondendo ao processo

Nenhum comentário:

Postar um comentário