quarta-feira, 17 de maio de 2023

Em greve há 14 dias, servidores da Fundação Casa protestam no MASP

 

Em greve há 14 dias, servidores da Fundação Casa protestam no MASP


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Os servidores socioeducativos da Fundação Casa realizaram um grande ato em defesa de melhores salários e condições de trabalho na terça-feira (16). A mobilização ocorreu em frente ao MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Participaram cerca de mil trabalhadores, que demonstraram a insatisfação da categoria frente ao autoritarismo do governador Tarcísio de Freitas, que se recusa a avançar na proposta da Campanha Salarial.

O político bolsonarista apresentou 5,75% de recomposição, o valor está abaixo da inflação do período (6,70%).

Mesmo com a Justiça obrigando a manutenção de 80% do efetivo trabalhando, as mobilizações têm sido fortes e revelado a união da categoria na luta pela valorização profissional.

A greve na Fundação Casa completou duas semanas na terça. Organizados pelo Sitsesp (Sindicato da Socioeducação de São Paulo), os trabalhadores também denunciam o fechamento de unidades, que ocorre desde 2011.

Tarcísio cara de pau

Enquanto faz jogo duro contra os servidores da Fundação Casa, Tarcísio deu para si mesmo um reajuste astronômico. Logo no começo do mandato o político reajustou seu salário em 50%, passando de R$ 23.048,59 para 34.572,89.

Além da pauta econômica, melhores condições de trabalho também são demandas da categoria. A perseguição aos trabalhadores com o uso de câmeras nos setores, a redução de efetivo, a ausência de contratações e regulamentação das escalas estão entras principais reivindicações.

Os servidores também citam a insegurança no dia a dia. O Sitsesp afirma que os funcionários estão expostos. Somente em 2022, dois servidores foram mortos por adolescentes internados. Os casos ocorreram em abril e dezembro de 2022.

Todo apoio

A CSP-Conlutas apoia a greve dos trabalhadores da Fundação Casa que expressa a insatisfação da categoria contra o plano de desmonte de estado adotado por Tarcísio.

Além do reajuste insuficiente, o poder público tem atuado para desmontar o atendimento à população e precarizar ainda mais a vida dos trabalhadores.

Fonte: conlutas

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