Medida da presidência da fundação determina a transferência de servidores da Grande São Paulo para trabalhar em outras unidades do interior ou do litoral.
Por g1 SP e TV Globo
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Funcionários da Fundação Casa fazem mais um protesto nesta quarta, 10 de novembro, contra transferência de servidores — Foto: Arquivo pessoal
Os funcionários da Fundação Casa fizeram mais um protesto na frente da sede da entidade, na Luz, região central da capital, na manhã desta quarta-feira (10).
Eles pedem a revogação de uma medida da presidência da fundação que determina a transferência de servidores da Grande São Paulo para trabalhar em outras unidades do interior ou do litoral, algumas delas a quase 300 quilômetros da capital.
Inicialmente, 77 servidores seriam transferidos. Procurada, a Fundação Casa disse que analisa desde outubro os pedidos de revogação da transferência, e informou que, "dos 77 casos analisados inicialmente, foram transferidos somente 15".
A fundação disse ainda que "realizou seleções internas para que servidores, voluntariamente, solicitassem a transferência para as lotações com quadro incompleto. Como não obteve o número necessário de servidores, foi instituída a Portaria Normativa".
Muitos servidores dizem que foram avisados de uma hora para outra, sem tempo para organizar a mudança, e que não puderam escolher a unidade para onde seriam transferidos. São assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais que atendem jovens que cumprem medida por ato infracional.
Atualmente, a Fundação Casa tem 11 mil servidores em seu quadro para atender cerca de 5 mil jovens.
Em nota, a Fundação Casa disse também que o contrato de trabalho dos servidores segue a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e prevê essa possibilidade. "A transferência para um centro socioeducativo mais próximo é provisória, pelo período de um ano (prorrogável por mais um), e com recebimento de adicional de 25% sobre o salário base, de acordo com previsão legal do parágrafo 3º do artigo 469 da CLT", afirmou a entidade.
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