Conforme informado pelo Dianews.com.br, pelo repórter Renato Oliveira, o secretário Municipal de Saúde, Luiz Eduardo Salomão divulgou que vieram apenas 12 doses de vacinas para serem aplicadas às forças de segurança no município de Patrocínio.

Ele havia inclusive explicado que haveria uma reunião para tratar sobre o assunto e de acordo com o que foi apurado pela reportagem, nesse encontro com os responsáveis pelos órgãos de segurança do município, ficou definido que as doses seriam distribuídas para a Polícia Militar (4), Corpo de Bombeiros (4) e SESTRAN (4).

Já os policiais penais não seriam vacinados por terem sido considerados pelo secretário de saúde local como profissão não essencial, contudo eles fazem o transporte de presos da delegacia para a unidade prisional, para atendimento médico, inclusive no pronto socorro onde em casos de internações, a escolta é feita pelo agente prisional e não há uma identificação que o detento tem o vírus da COVID ou não.

A penitenciária de Patrocínio é porta de entrada de presos de várias cidades da 10ª RISP- Regiões Integradas de Segurança Pública onde eles ficam reclusos por 15 dias. Além disso, recebe detentos de Campos Altos, Ibiá e Araxá onde os policiais penais vão até essas cidades para fazer o translado deles para a unidade local.

De acordo com a Nota Técnica 297/2021, a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MP), definiu que essa classe faz parte das Forças de Segurança, bem como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Servidores dos Sistemas Prisionais e Socioeducativo, Guarda Municipal e Salvamento, e Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha) e que seria população prioritária de vacinação.

Quanto a Polícia Civil, não havia sido definido quando iriam receber a dose da vacina.