sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Tribunal de Justiça afasta diretor, coordenador e agente da Fundação Casa

 |DENÚNCIAS DE AGRESSÃO|


Agora os investigados serão afastados temporariamente, até que as investigações internas sejam concluídas. Somente após isso, será determinado o futuro dos envolvidos

Fonte gcn

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Agora os investigados serão afastados temporariamente, até que as investigações internas sejam concluídas. Somente após isso, será determinado o futuro dos envolvidos.

Franca 2 horas atrás
  
Kaique Castro
da Redação
 
Arquivo/GCN 
Denúncias apontam para práticas de agressão, assédio e até estupro
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo aceitou o recurso do Ministério Público e afastou, na tarde desta sexta-feira, 15, o diretor, o coordenador e um agente socioeducativo da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) de Franca, que são acusados de agressões contra os adolescentes, assédio moral e até estupro contra servidores e trabalhadores terceirizados.
 
O pedido de afastamento feito pelo promotor Anderson de Castro Ogrizihavia sido negado pelo juiz responsável pela Vara da Infância e Juventude de Franca, José Rodrigues Arimatéa, nesta quinta-feira, 14. Mas hoje, após recurso do MP, o Tribunal aceitou o afastamento do diretor Marcelo Viana Barense, do coordenador Erivan de Melo e de outro agente socioeducativo, denunciados por familiares e agentes. 
 
“Os afastamentos se deram após confirmação de agressões, ameaças e constrangimentos por funcionários e adolescentes internos”, afirmou o promotor. 
 
O Ministério Público entrou no caso, após o GCN publicar com exclusividade as denúncias de que dentro da Instituição aconteceriam crimes contra os adolescentes e funcionários. 
 
Na última terça-feira, 12, um inquérito foi instaurado pelo Ministério Público, que realizou uma inspeção na Fundação Casa de Franca. Ao todo, foram ouvidos oito funcionários e quatro adolescentes, que confirmaram as agressões.
 
“No geral, confirmaram agressões e ameaças partidas do diretor, de um coordenador e de um agente de apoio socioeducativo. Além disso, documentos obtidos confirmaram essas violências. Os funcionários também se referiram à pressão e constrangimentos para que notícias de abusos não fossem lançadas em sistema próprio da Fundação Casa para evitar que fossem encaminhadas à Corregedoria”, afirmou o promotor, em entrevista na terça. 
 
Agora os investigados serão afastados temporariamente, até que as investigações internas sejam concluídas. Somente após isso, será determinado o futuro dos envolvidos.

Denúncias
As denúncias feitas por agentes e familiares de internos apontam que "práticas criminosas" acontecem na Fundação Casa. Acusações de agressão contra adolescentes, assédio moral contra os servidores e até estupro foram obtidas com exclusividade pelo GCN.
 
Num termo circunstanciado, dez agentes de apoio que atuam na unidade apontam o que classificam como “inúmeras práticas criminosas”. Boletins de ocorrência também foram registrados na Polícia Civil.
 
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