segunda-feira, 18 de março de 2019

41 CARCEREIROS DA SECCIONAL DE PIRACICABA PASSARÃO PARA AGENTES POLICIAIS

41 CARCEREIROS DA SECCIONAL DE PIRACICABA PASSARÃO PARA AGENTES POLICIAIS

Em Piracicaba, 41 profissionais agora são agentes policiais (Foto: Claudinho Coradini/JP)Em Piracicaba, 41 profissionais agora são agentes policiais (Foto: Claudinho Coradini/JP)
Quarenta e um carcereiros que trabalham na região da Delegacia Seccional tiveram seus cargos atualizados para agente policial. No Estado, a Polícia Civil contam com 2.189 profissionais incorporados nos seus trabalhos. A lei promulgada pelo governador João Doria (PSDB), na última terça-feira (12). A medida para alteração foi proposta pelo deputado estadual Chico Sardelli (PV).
De acordo com o Governo do Estado, com o fim das cadeias públicas em São Paulo, mantendo apenas 112 unidades no Estado para presos administrativos e provisórios, as funções ocupadas pelo antigo carcereiro foram atualizadas e as atribuições ampliadas, atendendo a uma antiga reivindicação da categoria e da própria polícia. São servidores atuantes e conhecedores da área de segurança pública e que irão desempenhar novas funções.
O salário inicial é de R$ 2.905,34 (não incluída a insalubridade no valor de R$ 712,52) continua o mesmo de quando atuavam como carcereiros, portanto não há impacto no orçamento.
Um carcereiro com 30 anos de carreira e às vésperas de sua aposentadoria considerou um avanço a medida. “Após a extinção do meu cargo, deixei de ter uma função específica na corporação, mas o mais importante é atualização do cargo para agente policial, pois anteriormente deixamos de ter a nossa referência para atualização do nosso salário. O nosso futuro era literalmente ‘incerto’”, afirmou o policial que pediu para ter a identidade preservada.
SINDPESP
De acordo com o Sindpesp (Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo), os carcereiros somam 3.022 cargos extintos. O sindicato considera “importantíssima a transformação de cargo dos carcereiros para agentes policiais, através de lei complementar aprovada no final do ano passado e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
No entanto, considerou que a não reposição do cargo de carcereiro após sua extinção foi uma das principais críticas do Sindpesp no que se refere ao déficit de efetivo da Polícia Civil. Quando o governo de São Paulo decidiu extinguir a carreira, optou por eliminar da instituição vagas que deveriam ter sido repostas em outra carreira.

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