quarta-feira, 23 de maio de 2018

Ônibus param em São Paulo nesta quinta-feira por falta de combustível

Ônibus param em São Paulo nesta quinta-feira por falta de combustível

Por Metro Jornal
 
A prefeitura de São Paulo informa que nesta quinta-feira cerca de 40% da frota de ônibus da capital não deve circular em virtude da greve dos caminhoneiros, que afeta o abastecimento de combustível para o sistema municipal de transporte, 
Por conta dessa situação, o rodízio municipal de veículos estará suspenso na Capital
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Segue nota:
 A Prefeitura de São Paulo informa que, em virtude da greve nacional dos caminhoneiros, que afeta o abastecimento de combustível para o sistema municipal de transporte, cerca de 40% da frota de ônibus da cidade não deve circular nesta quinta-feira (24/5).
Em razão disso, o rodízio municipal de veículos está suspenso nesta quinta. A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes determinou que a SPTrans e a CET reforcem as equipes de rua para orientar os passageiros e motoristas sobre as mudanças.

Por enquanto, a frota que realiza a coleta de lixo na cidade não foi afetada, mas a persistir a greve, o serviço pode ficar comprometido a partir da sexta-feira.
A Prefeitura lamenta os transtornos causados à população e ressalta que nenhuma manifestação, por mais justa que seja, pode afetar o direito de ir e vir das pessoas. A administração municipal vai solicitar à Justiça que determine a suspensão dos bloqueios aos centros de distribuição de combustível.

VEJA AS LINHAS QUE SERÃO MAIS AFETADAS:

Zona Norte
Norte Buss (atende Cachoeirinha/Pirituba/Perus/Morro Doce)
Zona Leste (atendem São Miguel Pta/Cidade AE Carvalho/Ponte Rasa/Cidade Patriarca/Guaianases)
Qualibus
Transunião
Express
Pêssego
Via Sul
Imperial
Zona Sul (atendem Varginha/Grajau/Parelheiros)
A2
Gatusa
Transkuba
Transwolff
Zona Oeste (Atende Morumbi/Butantã)
Alfa Rodobus

40% dos ônibus não circularão em SP nesta 5ª; rodízio é suspenso

Paralisação dos caminhoneiros afeta abastecimento de coletivos; no Rio, previsão é de paralisação total do transporte na sexta

Bruno Ribeiro, Felipe Cordeiro e Roberta Jansen - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO E RIO -  A Prefeitura de São Paulo informou no início na noite desta quarta-feira, 23, que, em função da paralisação dos caminhoneiros em protesto contra a alta do diesel, o abastecimento de combustível para o sistema municipal de transporte está afetado. Por isso, 40% da frota de ônibus da cidade não deve circular nesta quarta-feira, 24, dia em que o rodízio municipal de veículos será suspenso - não deveriam automóveis com placas de finais 7 e 8.

Oito das 16 empresas de ônibus não terão como operar por falta de combustível
Oito das 16 empresas de ônibus não terão como operar por falta de combustível Foto: Werther Santana/Estadão
A gestão municipal informou ainda que monitora a frota de caminhões que prestam o serviço de coleta de lixo, mas que, por ora, não há previsão de paralisação - o que pode ocorrer na sexta-feira, 25.
"A Prefeitura lamenta os transtornos causados à população e ressalta que nenhuma manifestação, por mais justa que seja, pode afetar o direito de ir e vir das pessoas", afirmou a gestão Bruno Covas, por nota. "A administração municipal vai solicitar à Justiça que determine a suspensão dos bloqueios aos centros de distribuição de combustível."
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes determinou que a São Paulo Transporte (SPTrans) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) reforcem as equipes de rua para orientar os passageiros e motoristas sobre as mudanças nesta quinta.
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) enviou ofício à Prefeitura da capital informando que oito das 16 empresas do sistema estrutural da cidade (não inclui os lotações) não terão como operar integralmente já nesta quinta, por falta de diesel. 
O sistema todo em São Paulo consome cerca de 1,3 milhão de litros de óleo por dia.  No ofício endereçado a Covas, as empresa solicitam "dignas providências que se fizerem necessárias" para não deixar a pé, na sexta, a maior parte dos 4 milhões de usuários diários do sistema.
A SPrans, empresa da Prefeitura que administra os ônibus, informou que desde o início da manhã desta quarta "está reunida com as autoridades do setor de segurança para garantir a continuidade  do  abastecimento de  combustíveis das empresas de ônibus da cidade".
Segundo nota da empresa, "a Diretoria de Operações intermediou ações junto ao comando da Polícia Militar para garantir a liberação dos caminhões de abastecimento a partir das refinarias até as garagens das empresas na cidade de  São Paulo".

Rio

Na capital fluminense, a previsão é de paralisação total do transporte público na sexta. Nesta quarta, terceiro dia da grave dos caminhoneiros, 40% da frota (de 23 mil veículos) não circulou na região metropolitana do Rio. A previsão para quinta-feira é de que 70% dos ônibus não circulem se os estoques não forem repostos.
"A situação é gravíssima", afirmou o gerente de Planejamento e Controle da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio (Fetranspor), Guilherme Wilson. "Estamos monitorando a situação desde segunda-feira e o problema se intensificou de ontem pra hoje; já sabíamos que haveria indisponibilidade de combustível para operar a frota toda hoje."
As empresas de ônibus abastecem os veículos nas garagens, onde mantêm um estoque de combustível suficiente para, no máximo, três dias de abastecimento total. Nesta quarta-feira, terceiro dia da greve, já começou a faltar diesel. Para tentar driblar o problema, alguns ônibus foram para os postos de gasolina para abastecer. "Mesmo assim, apesar do esforço para manter a operação, só conseguimos botar na rua 60% da frota", explicou Wilson.
Nesta quinta, se nada for feito para a reposição dos estoques, os postos de gasolina tampouco terão combustível para abastecer os ônibus - como ocorreu nesta quarta - e a previsão é que o número de ônibus em circulação caia drasticamente.
"A previsão para sexta-feira é de paralisação total da frota", disse Wilson, lembrando que os ônibus respondem por 85% do transporte público na região metropolitana do Rio.
Para abastecer toda a frota são necessários 2 milhões de litros de combustível por dia, o equivalente a cerca de 70 carretas de diesel cheias.
"A gente entende que a greve reivindica uma política mais justa de preço de combustível, um problema que também nos atinge e atinge o usuário do transporte público", frisou Wilson. "Tivemos um aumento do preço do combustível do ano passado para cá de 40%: isso é fora de qualquer parâmetro relacionado à variação de custo de qualquer setor

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