O programa prevê a contratação de 20 mil pessoas, que trabalharão por 4 horas diárias, como apoio ao cumprimento do protocolos de saúde contra a covid-19
2 min de leituraO governo paulista irá pagar R$ 500 por mês para parentes de alunos que quiseram trabalhar nas escolas estaduais. O programa, nomeado Bolsa do Povo Educação, prevê a contração de 20 mil responsáveis pelos estudantes. Eles trabalharão 4 horas diárias, ajudando os profissionais da educação no cumprimento dos protocolos sanitários contra a covid-19. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (14/7), no Palácio dos Bandeirantes.
Os participantes trabalharão nas unidades de ensino de agosto até dezembro. Entre os critérios de elegibilidade para participar do programa estão: ser responsável pelo aluno da rede estadual, estar desempregado há pelo menos três meses e morar próximo à unidade escolar. Quanto aos critérios preferenciais, o estado dará preferência para cadastrados no CadÚnico, mães de alunos da rede estadual, pessoas com filhos estudando na escola, familiares que morem mais próximos da escola e maior idade do participante.
As inscrições para o programa começam em 19 de julho e vão até 31 julho. Para se inscrever, é preciso acessar o site do Bolsa do Povo e indicar até três escolas para trabalhar. A comissão e diretoria da escola que irão fazer a seleção dos candidatos.
Vacinação dos adolescentes
Questionado sobre o anúncio da vacinação dos jovens no estado, que começa em 23 de agosto, Jean Gorinchteyn, Secretário Estadual de Saúde, reforçou que a imunização desse grupo só acontecerá após a vacinação das pessoas com 18 anos ou mais. "Também temos que proteger os adolescentes portadores de comorbidades, como aqueles que têm uma doença no coração, no pulmão, ou que tenham diabetes, e adolescentes grávidas. É um gesto de responsabilidade", disse o secretário.
A coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula, também enfatizou que mesmo com o início da vacinação dos jovens, o programa não deixará de aplicar a segunda dose da vacina em todos os grupos que já foram vacinados.
Queda no número de mortes
Com o avanço da vacinação, o governador do estado, João Doria, afirmou que entre março e junho, a mortalidade do estado caiu 46%. Nesses três meses, as internações também caíram 44%. Em relação à nova semana epidemiológica, houve uma queda de 10,7% do número de casos, 14% de internações e 26,1% do número de óbitos.
Houve uma queda também nas taxas de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva. No estado, esse número é de 64,95% e na Grande São Paulo 60,18%. Segundo Jean Gorinchteyn, Secretário Estadual de Saúde, esse cenário é muito próximo daquele que víamos em janeiro.
Até o momento, o estado já registrou 3,8 milhões de casos de covid-19 e mais de 133 mil óbitos.
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