quinta-feira, 28 de maio de 2020

EXCLUSIVO: Fundação Casa suspende atendimento em Jundiaí


ARIADNE GATTOLINI | 28/05/2020 | 17:58
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Após anos de luta política para obter uma unidade socioeducativa para adolescentes em Jundiaí, o Centro de Atendimento Socioeducativo Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, da Fundação Casa, inaugurado em 2008, teve as suas atividades suspensas devido à baixa ocupação e à crise orçamentária estadual provocada pela pandemia de coronavírus. Atualmente, das 56 vagas apenas 11 estavam ocupadas.

“Neste momento, se mostrou necessária a otimização de recursos materiais, humanos e financeiros devido à grave crise orçamentária provocada pela pandemia da covid-19, sendo possível, no contexto, fazer o remanejamento dos internos para centros socioeducativos próximos, sem qualquer comprometimento da medida socioeducativa e preservando o contato familiar”, afirma a nota divulgada pela entidade.

O juiz da Vara da Infância e Juventude, Jefferson Barbin Torelli, afirmou que tomou conhecimento da suspensão, mas que esta deverá ser temporária, até a pandemia passar. “Vamos ficar atentos para que o atendimento em Jundiaí não seja interrompido definitivamente.”

O Centro Dom Gabriel não atende apenas a cidade de Jundiaí, mas também vários outros municípios do entorno. Os servidores da Fundação Casa serão realocados em centros preferencialmente próximos as suas residências, de acordo com processo de escolha.

O coordenador da Defensoria Pública de Jundiaí, Fabio Sorge, afirmou que a entidade não concorda com a medida tomada. “Foi feita à nossa revelia, sem discussão. Após a pandemia passar, se não houver retorno das atividades, ingressaremos com ação judicial. O adolescente infrator tem de cumprir a medida socioeducativa em sua cidade. É o que preconiza o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente).”

Outro problema, segundo a Defensoria, é que os adolescentes foram realocados para Franco da Rocha, onde estão os reincidentes e de maior periculosidade.

A Fundação Casa Jundiaí era gerida de forma compartilhada com a Organização da Sociedade Civil Casulo (OSC) desde 2016. Segundo a direção da Fundação, o termo celebrado com a OSC tem vencimento contratual em 31 de maio de 2020 e não se revelou razoável a renovação do contrato, com a manutenção de elevada despesa com 42 servidores efetivos, mais 27 contratados pela entidade para atender somente 11 adolescentes.


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Resumo da reunião do síndicato e Fundação CASA



O SITSESP SE REÚNE COM A PRESIDÊNCIA DA FUNDAÇÃO CASA EM DEFESA DA CATEGORIA

Na manhã desta quinta-feira 28 de maio às 11h30 aconteceu a reunião com a Presidência da Fundação Casa, reunião solicitada pela direção do sindicato da categoria, SITSESP. 

A reunião contou com a presença da presidente do SITSESP, Cláudia Maria, a secretária geral, Aline Salvador, o secretário de finanças, Emerson Feitosa e com a presença do servidor Márcio Alessandro de Campos. Representando a Fundação CASA esteve presente o presidente da Fundação Casa, Dr. Paulo Dimas Mascaretti, o chefe de gabinete, Mauricio e o assessor de imprensa, Denílson. 

A Fundação CASA apresentou o plano de trabalho que pretende implementar, passando por projetos de qualificação dos trabalhadores e, algo mais complexo, a reestruturação da Fundação Casa. Como sindicato pautamos diversos temas que afligem a nossa categoria, tais como:
1) Afastamentos compulsórios: O posicionamento da Fundação CASA é de manter o procedimento orientado pelo Governo do Estado.
2) A carta de concessão que a Fundação CASA começou a solicitar aos trabalhadores aposentados: A gestão da Fundação CASA argumentou que a solicitação das cartas de concessões visam mapear o número total de servidores aposentados que se encontram na instituição.
3) Revezamento dos servidores: O revezamento atinge trabalhadores das escalas pedagógicas, operacionais e administrativas. O posicionamento da Fundação CASA é de que enquanto não houver orientações sobre a flexibilização das normas do serviço público, o quadro atual se manterá. 
4) Suspensão de férias: A Fundação Casa argumentou já está trabalhando com os gestores de cada centro para poder outorgar o direito de férias aos servidores que estão com o direito em atraso, sem causar prejuízos para o funcionamento dos centros. 
5) Proliferação do Corona vírus: A Fundação CASA informou que nos complexos que apresentam casos de contágio será realizado um maior esforço na higienização. Os dirigentes sindicais pediram urgência já que muitos trabalhadores estão sendo afastados, e a Fundação CASA deve garantir o teste para todos os trabalhadores da Fundação. O presidente da Fundação Casa, Dr. Paulo Dimas Mascaretti, diz estar cobrando do Governo do Estado que os trabalhadores da Fundação Casa tenham prioridade na testagem do vírus, porém tem tido como resposta que não há teste para todos. 
6) COVID-19 Doença ocupacional: Como sindicato ressaltamos a decisão do STF de considerar a covid-19 como doença ocupacional, e exigimos da Fundação Casa maior agilidade nos procedimentos para atender aos trabalhadores e informamos que o sindicato está disponibilizando aos trabalhadores a carta de requerimento em todos os complexos, porém o setor administrativo não está tendo o suporte necessário para lidar com essa situação. O Sr. Paulo Dimas se comprometeu a olhar a situação e agilizar os procedimentos.
7) Falta de funcionários: O sindicato colocou em pauta a situação de diversos complexos que apresentam déficit no quadro de funcionários, carência que afeta a organização do trabalho, acarretando problemas que podem ser evitados. A Fundação CASA diz estar monitorando a situação e se posicionou a favor de realizar o remanejamento necessário para que a rotina e a qualidade de trabalho não seja afetada e não prejudique a saúde dos trabalhadores.
8) Complexo Dom Gabriel-Jundiaí: Os dirigentes sindicais pontuaram a preocupação dos trabalhadores com o fechamento e a insegurança laboral que isso provoca. Solicitamos maiores informações e um tratamento digno e de respeito aos trabalhadores. O Sr. Paulo Dimas informou que o fechamento é por tempo indeterminado, e que se dará nos próximos dias. A Fundação informou que a diretora de divisão já está orientada a dar apoio aos trabalhadores, respeitando aqueles que optaram pelo BDT. A direção do SITSESP deixou claro que irá acompanhar de perto a situação, sempre resguardando os direitos trabalhistas dos profissionais do sistema socioeducativo. 

28 de maio de 2020.
Gestão Reconstrução e Luta.
SITSESP - Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo.

Aprovado congelamento de salário dos servidores públicos

Bolsonaro atende a pedido de Guedes e congela aumento de salário a servidores

A decisão se deu por meio de um veto à lei de socorro aos estados e municípios sancionada nesta quinta (27)

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
 

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Segundo a projeção da equipe de Guedes, o congelamento resultará em uma economia de R$ 43 bilhões - Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei de socorro aos estados e municípios, de acordo com o Diário Oficial da União desta quinta-feira (28), mas com a contrapartida solicitada pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, de congelar o salário dos servidores públicos até o final de 2021. 

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgada na última sexta-feira (22), Guedes afirmou que a proposta de suspender por dois anos os reajustes salariais de servidores públicos é uma “granada” colocada pelo governo “no bolso do inimigo”.

"Todo mundo está achando que, tão distraídos, abraçaram a gente, enrolaram com a gente. Nós já botamos a granada no bolso do inimigo – dois anos sem aumento de salário", afirmou na ocasião.

A decisão presidencial partiu de um veto ao aumento de vencimentos do funcionalismo de municípios, estados e União previsto no projeto de lei aprovado no Congresso Nacional. Segundo a projeção da equipe de Guedes, o congelamento resultará em uma economia de R$ 43 bilhões, contra R$ 130 bilhões previstos inicialmente. 

Na mensagem do veto, o capitão reformado afirmou que o trecho aprovado pelos parlamentares “viola o interesse público por acarretar em alteração da economia potencial estimada".

"A título de exemplo, a manutenção do referido dispositivo retiraria quase dois terços do impacto esperado para a restrição de crescimento da despesa com pessoal", diz o texto.

No entanto, antes de sancionar o auxílio aos estados e municípios, o presidente editou uma série de medidas para beneficiar parte de sua base eleitoral, os policiais, e livrá-los do congelamento.

Uma delas foi editada nesta terça-feira (26) e autoriza o reajuste a policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal, a um custo para a União de R$ 500 milhões. Uma outra medida provisória de reestruturação da carreira da Polícia Federal também foi editada pelo presidente.

Prefeitos e governadores ansiavam por essa ajuda, uma vez que as medidas de isolamento social devido à pandemia de covid-19 têm afetado as atividades econômicas.

No total, serão R$ 125 bilhões enviados aos estados e municípios. A divisão entre os entes federativos será feita de acordo com a regra de proporção, levando em conta a perda de arrecadação do imposto estadual ICMS e do municipal ISS, além do número de habitantes.

Em nota, a direção nacional da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) repudiaram a decisão de Bolsonaro em atender o pedido de Paulo Guedes. "Se a economia com o congelamento dos vencimentos é prevista pela equipe de Guedes em torno de R$ 43 bilhões, o valor não chega aos pés do R$ 1,5 trilhão anual que o País paga de dívida pública, esta sim a verdadeira parasita e assaltante do Brasil", afirma a direção nacional, em nota.

No documento, afirma que "os servidores pedem valorização dos serviços públicos com mais investimentos no setor, que seria possível com a criação do tributo sobre grandes fortunas, suspensão do pagamento da dívida e revogação da Emenda Constitucional 95, que sozinha já retirou mais de R$ 20 bilhões do SUS. Neste momento de pandemia, fica explícito um problema que não é novidade: as consequências graves do sucateamento do Estado".

Edição: Leandro Melito


quarta-feira, 27 de maio de 2020

FECHAMENTO DO COMPLEXO DOM GABRIEL (JUNDIAÍ) MOBILIZA O SINDICATO E A CATEGORIA EM DEFESA DO EMPREGO DIGNO E DA VIDA


    Autor: SITSESP
    27/05/2020



    Olá categoria. Comunicamos que no dia de hoje (27/05), no período da manhã, os dirigentes sindicais do SITSESP, Erivelton, Ataíde, Emerson e Aline realizaram uma visita ao complexo da Fundação CASA Dom Gabriel no município de Jundiaí.

    Os dirigentes sindicais e os trabalhadores do complexo Dom Gabriel conversaram sobre os problemas que afetam o dia a dia dos profissionais do sistema socioeducativo. Como é sabido pela categoria, a unidade de Jundiaí será fechada, a Fundação CASA diz que isso deve ocorrer em algumas semanas, porém, a Fundação CASA não dá nenhuma mensagem de tranquilidade para os funcionários, que até o momento estão sem saber sobre seu futuro profissional. Este tratamento é repudiado pelo sindicato e por toda a categoria. Não podemos aceitar que a Fundação CASA ignore a realidade dos profissionais, ignore a saúde mental de cada um de nós e de nossas famílias.

    A insegurança provocada pela Fundação CASA somente atrapalha, ainda mais em tempos de pandemia. Não bastasse o resguardo que a categoria deve manter para não ser infectada pela COVID-19, agora, também deve ficar alerta para combater a má administração da Fundação CASA, que diante do fechamento do complexo Dom Gabriel, não apresenta alternativa aos trabalhadores.

    A atual gestão do SITSESP, está ao lado da categoria, acompanhando a movimentação administrativa da Fundação CASA e pronta para defender os direitos e a qualidade de vida para toda a categoria. Por isso estamos sempre à disposição para orientar sobre procedimentos internos e também prontos para mobilizar a categoria em defesa da vida e dos direitos trabalhistas.

    27 de maio de 2020.
    Gestão Reconstrução e Luta.
    SITSESP - Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo

Senado e Câmara fecham acordo: eleição será dia 6 de dezembro


Senado e Câmara fecham acordo: eleição será dia 6 de dezembro

As lideranças partidárias do Senado e da Câmara entraram em acordo e irão votar em plenário o adiamento das eleições municipais deste ano para o dia 6 de dezembro. Nas cidades onde houver segundo turno, a data é 20 de dezembro.

O consenso foi em torno da proposta do senador Randolfe Rodrigues em consonância com outros parlamentares. “Como se trata de emenda constitucional, ficou decidido que a votação do acordo não será virtual, mas presencial”, revela o deputado federal Paes Landim.

A eleição presencial será em junho, pois o deputado revelou ao blog que as sessões voltam ao plenário no próximo mês. Na Alepi do Piauí, as sessões também voltam em junho, dia 1.

Com a alteração da data das eleições, os deputados Fábio Abreu (PL) e Fábio Novo (PT) também poderão adiar seus retornos à Câmara e Assembleia, respectivamente, para o mês de agosto. Se a data se mantivesse em 4 de outubro, eles teriam de voltar dia 1 de junho. Ambos são pré-candidatos a prefeito de Teresina.

Por parte do grupo do prefeito Firmino Filho (PSDB), o secretário municipal de Educação, Kléber Montezuma, também pode transferir sua saída da pasta para agosto. Além disso, o vereador Samuel Silveira (PSDB) pode disputar a reeleição. Ele havia desistido da disputa para permanecer na Semcaspi, mas nos bastidores se comenta que Samuel se arrependeu de não ter se desincompatibilizado.

“A proposta de transferência para 6 de dezembro deve passar sem problema”, avalia Landim.

Fonte: Por Arimatéa Carvalho/Meio Norte

Reunião com a Fundação CASA

    Reunião com a Fundação CASA
    Autor: SITSESP
    27/05/2020



     

    A Gestão Reconstrução e Luta – SITSESP vem informar a todos os trabalhadores que após ofício encaminhado à Presidência da Fundação Casa solicitando uma reunião, foi deferido pela Presidência da instituição, agendada para esta quinta-feira dia 28 de maio às 11h30min na Secretaria de Justiça e Cidadania, com a presença do Presidente Dr. Paulo Dimas Mascaretti.

    Nesta oportunidade, estaremos apresentando a direção sindical do SITSESP eleita democraticamente para o quadriênio 2020/2023.

    Seguindo as orientações de Decreto Estadual e protocolo da OMS – Organização Mundial de Saúde, evitando aglomerações neste momento de pandemia, a diretoria do SITSESP estará representada por nossa Presidente Claudia Maria, Secretária Geral Aline Salvador e o Tesoureiro Emerson Feitosa, além do Servidor Marcio de Campos estarão levando as demandas da categoria para a direção da Fundação Casa.

    A Gestão Reconstrução e Luta – SITSESP, estará informando a categoria o resultado dessa reunião no sentido de demonstrar transparência nas tratativas que diz respeito a categoria.



terça-feira, 26 de maio de 2020

Governo vai CONTRATAR mais de 5 mil profissionais para combate à Covid-19


O Ministério da Economia autoriza a contratação de mais de 5 mil profissionais de saúde para ações de enfrentamento ao Covid-19.

Foi autorizada pelo Ministério da Economia a contratação temporária de 5.158 profissionais de saúde para ações de enfrentamento ao Covid-19. A portaria foi publicada nesta terça-feira (26) no Diário Oficial da União (DOU).

A partir deste mês de maio os profissionais já poderão ser contratados, e os contratos terão validade de até seis meses. A remuneração e a distribuição dos profissionais ficarão a cargo do Ministério da Saúde.

As vagas estão distribuídas da seguinte forma:

  • 192 médicos intensivistas
  • 100 enfermeiros intensivistas
  • 60 fisioterapeutas intensivistas
  • 606 médicos
  • 18 médicos para Unidade Básica de Saúde
  • 698 enfermeiros
  • 684 fisioterapeutas
  • 259 técnicos de enfermagem
  • 101 técnicos em laboratório
  • 102 farmacêuticos
  • 57 nutricionistas
  • 61 biomédicos
  • 120 fonoaudiólogos
  • 100 psicólogos.

Covid-19

O governo publicou, também na edição desta terça-feira do DOU, uma Medida Provisória que abre um crédito extraordinário de R$ 338,2 milhões em favor do Ministério da Saúde para custear a contratação contra o Covid-19

Ainda, na mesma MP, o governo abre crédito de R$ 28,720 bilhões para o Ministério da Cidadania para cobrir despesas de auxílio emergencial para proteção a pessoas em situação de vulnerabilidade em decorrência à pandemia do novo Covid-19.

De acordo com o texto de enfrentamento do Covid-19, o valor total será liberado a partir da contratação de operação de crédito interno (contratos ou emissão de títulos da dívida pública