segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Greve em SP: Tarcísio decreta ponto facultativo nesta terça-feira

 


Objetivo da medida é minimizar efeitos da paralisação de funcionários do Metrô e da CPTM; veja quais serviços públicos serão afetados

 atualizado 

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Sergio Barzaghi/Governo de SP
Foto colorida do governador Tarcísio de Freitas em evento da Rota Bolsonaro - Metrópoles

São Paulo — O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira (28/11) para minimizar os efeitos da greve unificada programada pelos trabalhadores do MetrôCPTM e Sabesp. A Apeoesp (sincato dos professores estaduais) confirmou ao Metrópoles que a categoria também aderiu à paralisação.

De acordo com o governo de São Paulo, o objetivo da medida é reduzir prejuízos à população, garantindo a possibilidade de remarcar consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para esta terça-feira.

O decreto que oficializa o ponto facultativo será publicado no Diário Oficial do Estado. Os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato, que vão continuar a oferecer normalmente as refeições previstas para terça.

As consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo.

Provão Paulista

Mais de 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista, cujo exame começaria na terça. tiveram suas provas reagendadas para a partir do dia 29 para que não fossem prejudicados. Entre eles, estão cerca de 1,7 mil alunos de outros estados e de fora da rede estadual.

Segundo o governo Tarcísio, os profissionais da educação estão excepcionalmente excluídos do ponto facultativo, já que estarão envolvidos na preparação do Provão que ocorre dia 29. A Apeoesp, no entanto, informou que os professores vão cruzar os braços nesta terça.

Greve unificada

A greve unificada terá, além da participação do Metrô e da CPTM, a adesão de funcionários da Sabesp e o apoio dos trabalhadores da Fundação Casa. A paralisação é um protesto contra a política de privatizações do governo e contra os cortes na educação no Orçamento do estado.

As categorias programaram uma assembleia para esta segunda-feira (27/11), às 16h, a fim de confirmar a paralisação geral. O encontro vai acontecer em frente à Câmara de Vereadores, na região central da capital.

Juntos, Metrô e CPTM transportam, todos os dias, cerca de 4,2 milhões de passageiros, considerando apenas as linhas administradas pelas duas estatais e que devem ter a operação afetada pela greve.

De acordo com o governo, as linhas concedidas do metrô e trens vão funcionar normalmente nas Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

O governo informou que, por determinação da Justiça, 70% dos trens da CPTM deverão operar nos horários de pico e 50% nos demais períodos, sob pena diária de R$ 30 mil ao sindicato.

A gestão Tarcísio também protocolou um pedido de tutela antecipada na Justiça contra a paralisação pelos metroviários. O pedido do Metrô, que ainda aguarda decisão final do judiciário, obriga a presença de 100% dos funcionários do sistema de transporte durante os horários de pico e de pelo menos 80% no restante do dia.

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