sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Assassino foi levado para Fundação CASA

 

Polícia Civil de Igarapava detém suspeito de roubar e matar homem a facadas após emboscada

Rodrigo Carlos da Silva, de 42 anos, foi encontrado morto perto de vicinal entre município e Delta (MG) em 21 de novembro. Suspeito, que tinha 17 anos na data do latrocínio, foi levado à Fundação Casa e deve permanecer à disposição da Justiça.

Por g1 Ribeirão Preto e Franca

 


Rodrigo Carlos da Silva, de 42 anos, foi morto a facadas durante roubo na região de Igarapava (SP) — Foto: Arquivo pessoal
Rodrigo Carlos da Silva, de 42 anos, foi morto a facadas durante roubo na região de Igarapava (SP) — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil deteve nesta quinta-feira (23) um dos suspeitos de roubar e matar a facadas o cobrador de Igarapava (SP) Rodrigo Carlos da Silva, de 42 anos.

De acordo com as autoridades, Silva foi morto em um canavial em 20 de novembro, depois de ser alvo de uma emboscada com duas pessoas com quem havia combinado de se encontrar e de ter o carro roubado.

Com o andamento das investigações, um suspeito de 18 anos foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido em Delta (MG) com autorização da Justiça e apoio da Polícia Militar de Minas Gerais.

Como tinha 17 anos quando o crime foi cometido, ele foi encaminhado à Fundação Casa e deve responder, inicialmente, por ato infracional análogo a latrocínio. Outro suspeito de participação na morte, maior de 18 anos, não foi encontrado, mas já foi identificado.

Desaparecimento e morte

Silva foi visto pela família pela última vez na tarde de 20 de novembro, quando avisou que iria a Delta para buscar um conhecido, mas voltaria para o jantar. Sem o retorno da vítima para casa, no dia seguinte os familiares decidiram ir em busca do cobrador com auxílio de um rastreador instalado na picape dele.

"Ele nunca dormiu fora nem chegava tarde por causa da minha avó", afirma Letícia Thaís da Silva, de 25 anos, sobrinha da vítima.

Ela conta que, primeiro, os parentes chegaram a Miguelópolis (SP), onde encontraram o carro de Silva, mas não localizaram o cobrador nem conseguiram fazer contato com ele.

Ainda com esperança de encontrá-lo com vida, no mesmo dia, eles refizeram o percurso registrado pelo rastreador e, em um matagal ao lado da vicinal entre Igaparava e Delta, encontraram o corpo da vítima.

"A gente pegou e fez as pausas onde o carro fez, procuramos. Meu tio pegou e falou: a gente não pode embora e deixar ele dormir mais uma noite fora de casa. Uns 15 metros pra dentro do canavial, ele já estava morto", relata Letícia.

Avisada, a Polícia Civil deu início às investigações e chegou a dois suspeitos pelo assassinato. As diligências apontaram que o adolescente com que Silva estava no carro fingiu estar passando mal e pediu para parar, momento em que foi atacado por ele e um comparsa.

“Além de morto com requintes de crueldade, a vítima teve subtraído o veículo que estava em sua posse e sua carteira com uma determinada quantia em dinheiro”, afirma o delegado Gabriel Fernando Tomaz

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