sexta-feira, 8 de abril de 2022

Inserção de jovens tem sido o desafio da Fundação Casa

 


SEMILIBERDADE Na unidade de Jundiaí são 16 jovens, com idades entre 13 e 21 anos, tendo o tráfico como principal ato infracional, seguido de roubo

POR MARIANA CHECONI

 DANIEL TEGON POLLI
Os meninos cumprem diversas atividades culturais, esportivas e educacionais fora da Casa de Semiliberdade

Por fora, somente uma casa comum, sem nenhuma identificação, em um bairro de Jundiaí. Dentro dela, 16 meninos com idades entre 13 e 21 anos cumprindo Medida de Semiliberdade do Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa). Apesar de cumprir penas de tráfico de drogas e roubo, os jovens têm o direito de estudar, visitar a família aos finais de semana e provar que podem ser inseridos na sociedade.

A diretora da instituição, Denise Leonel Cacko, revela que a medida de semiliberdade é completamente diferente da internação, pois os meninos fazem tudo fora da casa. "Para que isso seja possível, o apoio do município é fundamental. Diferente da internação, adotamos a intervenção, trabalho feito com a equipe de referência. Uma psicossocial, uma pedagógica e uma de segurança. Tudo que fazemos com os meninos é pautado nessas reuniões. O diferencial dessa medida é que todos têm uma agenda, com diversas atividades com interesse em fazer como cursos e prática de esportes. Além disso, é o jovem que visita as famílias no fim de semana e não o contrário", afirma.

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