segunda-feira, 20 de julho de 2020

Texto designado ao Gilberto, que só causa atritos entre os servidores, tentando rachar a categoria

Texto designado ao Gigi 

Autor Gustavo Justino, agente de apoio socioeducativo


Este tal Gilbeto Brown não passa de um sofista que faz jus a sua alcunha de "Gigi fala tudo".
Sim, fala tudo o que lhe convém, que é de seu interesse mas na verdade não dá a mínima para os trabalhadores do sistema sócio educativo, só quer causar caos e histeria coletiva e certamente tem um fundo ideológico por trás das suas boas intenções.

Utiliza de uma eloquência invejável, retórica toda construída e arrisco dizer que conhece e utiliza alguns estratagemas de Arthur Shorpehauer da arte de sempre ter razão ou no mínimo leu em algum manual barato de persuasão que contenha tal referência.

Fala asneiras com propriedade, utiliza fragmentos de verdade e até mesmo deboche e sarcasmo, além é claro dos palavrões e recursos ad hominem para esconder os equívocos e falta de conhecimento teórico.

É necessário até mesmo recorrer a uma análise hermenêutica para desmascarar sua fala cheia de equívocos em relação ao direito administrativo quando este demonstra não entender a diferença mínima entre empresa pública de direito privado e autarquias fundacionais de direito público.
Até mesmo sua escolha na conjugação dos verbos parece ter interesse em causar histeria.

A categoria não *ficará* em frangalhos como ele afirma mas já *está* em frangalhos e desvalorizada há muitos anos.
Na verdade nunca teve o valor que merece dada a sua relevância social.

E aqui e talvez apenas aqui ele acerta quando fala em relação à política de contenção de gastos da máquina pública dos governos de direita.

Sim está é uma tendência que não somente nossa classe está sujeita mas o funcionalismo público em geral, seja na administração pública direta ou indireta.

Mas não é tão fácil assim dissolver entes estatais e os eventos das demissões na gestão de Alexandre de Moraes nos ensinaram que isto é verdade.

A política de privatização encontrará inúmeros problemas para se concretizar como o fato por exemplo da segurança ser competência exclusiva do estado.

Ora, não é isto que ocorreu  nas gestões compartilhadas?
 No mínimo à segurança continuou sendo competência do estado não podendo ser terceirizada.

E agora, com a dissolução das ONGs e a retomada das unidades plenamente geridas pelo estado temos a prova que está política de privatização fracassou em termos econômicos.
Algo igualmente lamentável pois mesmo os empregados terceirizados que serão demitidos tem tantas necessidades e competências quanto os concursados.

Mas meu escopo não é afirmar que não há motivos para preocupações pois qual servidor quer perder sua tão sonhada lotação próximo a sua residência?
E este fato per si já é motivo para união da classe e não para sua cisão como nestas disputas sindicais.

 Entretanto também não é razão para lamentar a falta de rebeliões nos centros para que a classe seja valorizada como este cidadão tão bem intencionado insinua em seu discurso.

Mas apenas chamar a atenção de que estes são os sinais do tempo, da modernidade batendo à porta como aconteceu com o fechamento de muitas agências bancárias com a chegada dos aplicativos.

Nada, absolutamente nada permanece imutável ainda mais neste mundo líquido moderno onde os resultados são mais importantes do que os fatores humanos.
E o ser humano como sendo o único animal capaz de se adaptar às mudanças no meio deverá aprender a lidar com tais mudanças ou sofrerá com consequências.

Em alguns anos, audiências serão todas através de vídeo conferência, inclusive os fóruns serão ocupados por prédios menores após a experiência home-oficce, o que demandará muito menos recursos humanos.

E por acaso alguém imaginou que tais mudanças não chegariam à fundação casa?
É uma tendência moderna a banalização do sujeito em prol da tecnologia e este fenômeno é geral, não será apenas nossa classe que sofrerá com isto.

Mas não é motivo para se desesperar, pois nosso setor embora não seja valorizado tem relevância social, é serviço essêncial e não será tão fácil nos colocarem na rua.
 É necessário sim nos preparar para o pior mas sempre esperando o melhor e que alguns destes efeitos são datados por conta da pandemia e irão passar.

Gustavo Justino

“Existem mais coisas, Lucílio, susceptíveis de nos assustar do que existem de nos derrotar; sofremos mais na imaginação do que na realidade… Assim, algumas coisas nos atormentam mais do que deveriam; algumas nos atormentam antes do que deveriam; e algumas nos atormentam quando não deveriam nos atormentar. “

Carta XIII, 4 Sêneca

2 comentários:

  1. Não sei pq os agentes dão moral pra esse Gilberto, o cara é um escroto, riu dos agentes que foram rendidos no complexo Ribeirão Preto, comemora quando algo de ruim acontece, pessoa desse nível tem que ser ignorada, não compartilhem os áudios ou textos desse cara, se fizerem isso será pior que um tapa na cara pra esse sujeito.

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  2. É muito terrorismo sem necessidade. Com calma vamos trilhar um caminho com uma solução a nosso favor.

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