quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Policial militar é interrogado como suspeito pelo desaparecimento de Renata Larissa

Policial militar é interrogado como suspeito pelo desaparecimento de Renata Larissa

Renata está desaparecida desde o dia 27 de maio

Reprodução

O soldado da Policial Militar Peterson Mota Cordeiro, de 30 anos, foi interrogado nesta quarta-feira (1) como suspeito pelo desaparecimento da jovem Renata Larissa dos Santos, de 22 anos. Cordeiro já estava preso, a pedido da Delegacia da Mulher de Curitiba, como suspeito de pelo menos três estupros de outras mulheres. Renata está desaparecida desde o dia 27 de maio e até o momento, não havia pistas sobre seu possível paradeiro.
O advogado que representa Cordeiro, Eduardo Zanoncini Miléo, explicou que ele foi chamado na delegacia por volta das 15 horas. “O soldado foi chamado de última hora e permaneceu em silêncio. Ainda não tivemos acesso a qualquer termo de indiciamento”, disse.
Na data da prisão, a Polícia Civil confirmou que Cordeiro teve a prisão decretada depois que pelo menos três vítimas de estupro foram identificadas pela Delegacia da Mulher. De acordo com as investigações, o policial marcava encontros em aplicativos, saía com as vítimas, praticava os estupros e apagava as mensagens para não deixar provas. O policial nega as acusações.
Renata desapareceu em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, após dizer que sairia de casa apenas para responder uma mensagem no celular. No final de junho, a Polícia Civil já informava que teria um suspeito, mas sem dar detalhes para não atrapalhar as investigações.
Corpo encontrado
Na manhã desta quarta-feira, policiais da Delegacia da Mulher encontraram um corpo em avançado estado de decomposição às margens da BR-376, em São José dos Pinhais. A principal hipótese levantada pela polícia é de que pode se tratar do corpo de Renata, mas apenas exames podem confirmar a identidade.
À Banda B, durante as investigações, a família disse que havia recebido da polícia a informação de que o último sinal de celular de Larissa tinha vindo da BR-376, na mesma região onde agora este corpo foi encontrado

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