Proposta visa ao reconhecimento e à valorização dos profissionais na área, com garantia do direito à saúde física e mental
Por Extra — Rio de Janeiro
Os agentes de Segurança Publica vão ganhar um Plano Nacional de Direitos Humanos. A proposta — que já está em desenvolvimento — visa ao reconhecimento e à valorização dos profissionais na área, com garantia do direito à saúde física e mental.
O plano — segundo os ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Ministério da Justiça e Segurança Pública — deve contemplar 800 mil pessoas. Para especialistas, esses agentes são invisíveis para a maioria das políticas públicas, embora sejam responsáveis por garantir o direito social à segurança e à vida, mantendo a ordem democrática.
Muitas vezes, eles têm próprios direitos desrespeitados, com péssimas condições de vida e trabalho.
"Não há segurança pública sem políticas de direitos humanos”, disse o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) — parceiro na elaboração do Plano Nacional de Direitos Humanos — revela que, em 2022, 161 policiais foram assassinados. Outros 98 cometeram suicídio. Quase todos eram homens, sendo 67,3% negros.
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